Anderson Duarte
Além dos reflexos mais óbvios da nossa sensação de segurança figurando o ranking das dez mais do Brasil, outros segmentos acabam se beneficiando com a imagem de um município aprazível e de grandes oportunidades. Destes, a construção civil aparece como a mais promissora e em 2017 representou um dos alicerces econômicos da cidade. Afinal, quem não quer morar em Teresópolis? Com um setor organizado e cooperado, as construtoras e empreendedoras em atividade no município construíram nos últimos anos uma relação de consumo e confiança difícil de ser encontrada no setor em nosso país e hoje, de promessa de mercado promissor, se consolidaram ao patamar de uma das mais cobiçadas para se morar no Brasil.
Nossa reportagem conversou com representantes das principais construtoras da cidade e conheceu um segmento diferente do que se imagina quando se fala em um ramo tão competitivo como a construção. Uma das novidades foi a existência de um Sindicato instituído para representar os interesses do grupo, onde além de questões mais técnicas e especificas, as empresas tratam de assuntos de repercussão geral e social. O empresário Luciano Savattone preside este órgão e explicou como ela atua e também como a entidade e os seus participantes esperam contribuir para o crescimento de outros setores da economia. “Nós temos um Sindicato forte, e que abrange as principais empresas da cidade, inclusive hoje não temos nenhuma empresa de fora, fazemos reuniões periódicas, primamos a proximidade do Sindicato com as entidades do município, enfim, trocamos experiências e compartilhamos dos problemas e possíveis soluções. O grupo é forte e, ao contrário do que se diz, não há concorrência voraz, mas união sem medida”, enaltece Savattone, que preside o sindicato que representa as construtoras. O grupo espera conseguir também espaço e cadeiras em instituições estaduais e regionais para poder abranger as discussões técnicas a toda a região.
Segundo Jose Augusto Pinto, o Guto, da Nova Primus Engenharia, as construtoras entenderam as necessidades das famílias no atual momento da economia
E da mesma forma que as notícias com relação à segurança pública do município impulsionaram setores da economia local como a gastronomia, a hotelaria, também no ramo da construção civil, novidades do mercado animaram as empresas do segmento. Em meados de julho, a Revista Exame, que publica anualmente um caderno especial sobre o mercado imobiliário brasileiro, apontou que, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, que possui o metro quadrado mais caro do país, Teresópolis também está muito bem na fita. No ranking dos municípios com mais de cem mil habitantes onde os imóveis mais valorizaram no último ano, estamos em primeiro lugar com 9,6% de crescimento, deixando a instancia turística catarinense em segundo, mesmo com tanta especulação por lá.
Pode parecer “frase feita”, mas o pensamento de que um imóvel é o melhor investimento para obter retorno, continua sendo uma realidade, sem contar que o famoso sonho da casa própria também está mais próximo. Comprar imóvel é sim um bom negócio e as razões para demonstrar e comprovar isso vem do próprio mercado aquecido, mas para garantir que o imóvel se torne um bom investimento é preciso “comprar bem”, que significa escolher uma localização que tenha uma boa demanda para locação, se for este o seu objetivo, ou escolher imóveis na planta, pois estes se valorizam de 20% a 30% quando estiverem prontos. O mercado crescente, com demanda em alta e as tradicionais formas de investimentos perdendo força com a queda da taxa de juros aliadas às formas atrativas de aquisição de imóvel, tem seus resultados direto demonstrados nos lançamentos de grande sucesso. Segundo Jose Augusto Pinto, o Guto, da Nova Primus Engenharia, as construtoras entenderam as necessidades das famílias no atual momento da economia e facilitam a aquisição do imóvel através de pagamentos facilitados, parcelas corrigidas anualmente, entre outras facilidades para pessoa realizar o sonho da sua casa própria.
Um dos segmentos que mais cresceram no período foi o de imóveis financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida, e as empresas da cidade também não perderam a oportunidade, como o caso da Genesis Incorporação e Empreendimentos
“Além de tudo isso que falamos aqui, quanto à segurança e a confiabilidade das empresas da cidade, tem também a questão do trato direto com os consumidores. Acho que um dos aspectos mais importantes da nossa relação com os nossos clientes hoje é a confiança e o acompanhamento que damos em todas as fases do processo. Desde a parte inicial da obra, até a tão esperada entrega do imóvel, mas principalmente no pós venda, temos o cliente em contato direto com as empresas, e isso não se encontra em grandes capitais ou em empresas grandes ou enormes como tínhamos há algum tempo. Eu costumo dizer que nossa maior propaganda é nossa relação com os clientes e também os cartórios da cidade! Brincadeiras a parte, sem problemas de entrega ou percalços mais graves, nossas empresas gozam de uma imagem muito positiva e isso já se propagou para o mercado regional, que também vê Teresópolis como um mercado de investimentos muito promissor e lucrativo, afinal, como você mesmo bem disse, quem não quer morar em nossa cidade?”, enalteceu Guto, que agora no início de 2018 entrega um grande empreendimento no bairro de Agriões, onde muitos cariocas escolheram nossa cidade como morada futura.
E o mercado local prevê diversos lançamentos nos próximos meses, com boa expectativa para quem compra e para quem vende, pois, de um lado, o comprador ganha mais opções e pode negociar valores e condições diferenciadas para a aquisição de seu imóvel e de outro, o vendedor pode oferecer produtos diferentes e não perder a venda por falta de opção para atender as necessidades de seu cliente, sem contar é claro, no aumento da demanda de mão-de-obra para construção civil, aquecimento nas vendas das empresas fornecedoras de materiais e toda a cadeia que compõe o setor. E não é que as mudanças “negativas” no mercado, que pegaram de cheio as grandes incorporadoras acabaram abrindo um espaço antes impensável para as empresas menores, isso porque as grandes dominavam o relacionamento com os bancos públicos, principais financiadores do sistema imobiliário. Mas também veio das pequenas, a capacidade de se reinventarem, como por exemplo, no investimento em novas tecnologias, que fez o segmento das menores ganhar força e competividade, em um mercado antes dominado pelo imperialismo do capital “infindável” das grandes. Um dos exemplos mais taxativos desta nova realidade foi a implantação de um sistema criativo, econômico e rápido, que consiste em formas de alumínio, preenchidas com cimento, no lugar dos tijolos, tecnologia esta que reduz de quatro meses para um a construção de um prédio de cinco andares, e que exige um terço da mão de obra.
E por falar em qualidade do trabalho destas construtoras, uma das mais importantes empresas da região, com décadas de serviços prestados em excelência e padrão de qualidade primoroso, até para os mais rigorosos e exigentes mercados, a Algarve Construtora, representada pelo seu proprietário João Luiz Rodrigues, fez questão de enaltecer como estamos a frente nas tecnologias e materiais usados nos acabamentos. “Nosso trabalho, tenho certeza, não deixa a desejar a nenhuma grande empresa do setor em grandes centros do nosso país, aliás, acho inclusive que superamos muitas delas com o empenho e a pesquisa. Estamos sempre em busca de novidades do setor, tecnologias e inovação para que o resultado dos empreendimentos seja de excelência. Muitos clientes de fora da cidade, de outras regiões, elogiam o nosso trato e carinho com o acabamento das obras, nos detalhes hoje tão importantes para quem escolhe um imóvel, um patrimônio”, lembra João Luiz.
Um dos segmentos que mais cresceram no período foi o de imóveis financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida, e as empresas da cidade também não perderam a oportunidade, como o caso da Genesis Incorporação e Empreendimentos, que viu o programa também como uma oportunidade de crescer e empreender. O MCMV foi lançado em 2009, justamente para subsidiar a construção de casas populares, e passaram a figurar entre as maiores construtoras do setor em número de unidades. Há casos de empresas que chegaram a ter 90 canteiros de obra, em atividade em um ano, atingindo uma área total de 2,8 milhões de metros quadrados em construção no País, números que inspiram confiança e coragem. “Acho que de coragem, nós teresopolitanos entendemos bem. Somos um povo muito corajoso e nossa empresa entende que este segmento, diferente do que se imagina, não é apenas um caça níquel. Aqui podemos ver historias sendo mudadas, vidas completadas com o sonho de ter um imóvel próprio, e como na maior parte das nossas empresas da cidade, nossa clientela é feita de amigos, sempre queremos o melhor para os nossos amigos. Acho que dentro do minha Casa Minha Vida outro aspecto que inspira e move a qualidade são as próprias exigências comuns do programa. Para estar inserido nele é preciso ter uma série de aspectos preenchidos e isso também foi muito positivo para o segmento e para nossa empresa”, enaltece Rogério, que aproveita o momento para dizer que em 2018, diversos lançamentos vão mexer ainda mais com o mercado.
Com um setor organizado e cooperado, as construtoras e empreendedoras em atividade no município construíram nos últimos anos uma relação de consumo e confiança difícil de ser encontrada no setor em nosso país e hoje, de promessa de mercado promissor, se consolidaram ao patamar de uma das mais cobiçadas para se morar no Brasil
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