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Correios devem demorar 15 dias para normalizar entregas

Paralisação dos caminhoneiros impediu entrega de 85 milhões de encomendas e mensagens em todo o país

Os Correios devem demorar cerca de 15 dias para conseguir normalizar as entregas atrasadas. Em função da falta de combustível e dos bloqueios nas estradas decorrentes da paralisação de 11 dias dos caminhoneiros, a empresa pública deixou de entregar cerca de 85 milhões de encomendas e mensagens nos dias previstos. Em nota, a empresa garante que, desde o fim do movimento paredista, está reforçando as operações, convocando mutirões para distribuir as cargas no menor espaço de tempo possível.
Apesar disso, serviços com dia e hora marcados (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária) permanecem temporariamente suspensos. Os demais serviços de encomendas como o Sedex convencional e o PAC foram mantidos e tiveram apenas o prazo de entrega ampliado. Segundo a empresa, em condições normais, são entregues aproximadamente 25 milhões de objetos por dia.
Nesta segunda-feira (4), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, disse que estão superadas as questões relativas à segurança, defesa e ao abastecimento provocadas pela paralisação dos caminhoneiros. Segundo ele, o foco do governo, a partir de agora, será a fiscalização para garantir a implementação das medidas acordadas com a categoria, como o desconto no preço do óleo diesel.
Etchegoyen disse ainda que o governo também vai dar prioridade às conversas com o Congresso, em busca de fazer avançar no Parlamento as medidas acertadas com os caminhoneiros que dependem de aprovação do Legislativo. “Concluímos que as questões pelas quais o grupo trabalhava, abastecimento e temas relativos à defesa e segurança estão superadas. Já temos o abastecimento normalizado em todo o país e não há mais ameaça à segurança institucional, às estradas. A partir de agora, o grupo se reorganiza para dar o protagonismo à fiscalização do que foi acordado, às questões de preço de petróleo, de diesel, fretes. E o trato político junto ao Congresso para fazer avançar as decisões que dependem do Parlamento”, afirmou, em entrevista, após a reunião do Grupo de Acompanhamento da Normalização do Abastecimento. Etchegoyen acrescentou que a fiscalização será feita com “toda a energia que a situação exige".

Uso das Forças Armadas
O ministro confirmou que o governo não vai prorrogar o emprego das Forças Armadas, que atuaram para liberar estradas durante a paralisação dos caminhoneiros, no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A vigência do decreto que autorizou o uso das Forças Armadas terminou ontem.

 

 

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Edição 26/07/2024
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