Luiz Bandeira
Pedestres que circulam diariamente pelo Corte da Barra, trecho da Avenida Presidente Roosevelt nos primeiros quilômetros da BR-495, têm demonstrado crescente preocupação com a situação dos postes e cabos instalados no local. Fotos e relatos publicados nas redes sociais denunciam o que moradores classificam como “descaso e completa desordem” por parte das empresas que utilizam a infraestrutura de postes da cidade. De acordo com os registros, cabos – aparentemente de telecomunicações – estão caídos e pendurados bem abaixo do nível de segurança, obrigando pedestres a desviar do material no passeio. A insegurança aumenta porque não há garantia de que os fios estejam totalmente desenergizados.
A situação se agravou após alguém, numa tentativa improvisada de afastar os cabos do fluxo de veículos, amarrá-los à grade metálica instalada para retenção de detritos da encosta. Com isso, caso qualquer um dos fios esteja conduzindo eletricidade, toda a estrutura metálica pode se transformar em um ponto de choque para quem tocar na grade.

Distribuidora de energia se manifesta
Diante da prática irregular e do risco evidente à população, a reportagem entrou em contato com a concessionária responsável pela rede elétrica. Em nota, a empresa informou que “os fios mencionados pertencem a operadoras de telecomunicações, e que as responsáveis serão formalmente notificadas.”
A distribuidora acrescentou ainda que realiza periodicamente ações de fiscalização e que cumpre integralmente suas atribuições dentro do compartilhamento de postes. Segundo a empresa, “notificações constantes são emitidas para que as operadoras realizem instalação e manutenção de seus cabos conforme as normas técnicas vigentes”.
Iluminação deficiente e insegurança
Além dos fios soltos, moradores que passam pelo local durante a noite reclamam da falta de iluminação pública adequada. Pelo menos dois braços de luz estão apagados e um terceiro permanece piscando, criando inclusive um efeito visual que pode confundir condutores e aumentar o risco de acidentes no trecho. Enquanto aguardam providências dos órgãos competentes e das empresas responsáveis, pedestres e motoristas continuam expostos ao risco, num dos acessos mais movimentados da região da Barra do Imbuí.








