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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Covid-19: Teresópolis chega a 207 mortes e ultrapassa 10 mil casos

Número de leitos de UTI se mantém no vermelho e é outra situação que o teresopolitano deve se preocupar

Praças cheias, com aglomeração de jovens ocorrendo frequentemente na principal delas, a Olímpica, na Várzea, grandes grupos reunidos em bares e cada vez maior número de festas em residências e até em estabelecimentos comerciais. Há duas semanas, quando foram realizadas as eleições para prefeito e vereador, muitos dos candidatos vitoriosos comemoraram com grande número de pessoas, na maioria dos casos sem máscara, entre outras situações impensáveis diante da pandemia da Covid-19 têm sido registradas em Teresópolis. A impressão que se tem é que a vacina já foi aprovada, distribuída e aplicada. Assim, enquanto boa parte da população não tem se preocupado com a prevenção, o número de casos confirmados no município não para de crescer. Já são mais de 10 mil, com cerca de 10% ainda ativos. A relação dos teresopolitanos que perdeu a batalha contra a doença também continua em escalada. Já são 207 mortes registradas, de acordo com dados da secretaria de Estado de Saúde. Os últimos que não resistiram às complicações da doença, segundo informado pela prefeitura na quarta-feira, foram: Homem, 56 anos, de Albuquerqu; Homem, 88 anos, da Fonte Santa; Homem, 83 anos, de Vargem Grande; Mulher, 61 anos, do Vale da Revolta; Homem, 86 anos, de Albuquerque; Homem, 39 anos, de Albuquerque; Mulher, 62 anos, do Corta Vento; Homem, 80 anos, da Várzea; e Homem, 89 anos, Granja Guarani.
Por bairros, São Pedro lidera na quantidade total de confirmações do novo coronavírus até o momento, com mais de mil casos. No Painel Covid-19, da PMT, que continua sendo atualizado sem qualquer critério de horário, a contagem da região mais populosa do município é feita separadamente entre São Pedro, Perpétuo, Rosário e Pimentel, sendo com as últimas três localidades contabilizadas com a comunidade de modo geral para que se chegue passe de 10% de confirmações somente nessa região.
Outro dado preocupante e que o teresopolitano que tem agido de forma irresponsável deveria analisar é em relação ao número de leitos disponíveis, principalmente os de UTI, necessários para os pacientes mais graves da doença. Há semanas o número total tem se aproximado do limite, sempre no vermelho e transformando em real a possibilidade de o teresopolitano que precise de uma vaga em Unidade de Tratamento Intensivo ser transferido para outro município. E, caso isso aconteça, pode ser que o morador local não consiga o necessário tratamento especializado para conseguir enfrentar a difícil batalha contar a Covid-19.
Isso porque, de acordo com a secretaria de Estado de Saúde, em todo o estado do Rio de Janeiro 276 pessoas com suspeita ou casos confirmados de Covid-19 aguardam transferência para leitos de internação na rede pública. O número representa aumento em relação ao dia anterior ontem, quando havia 229 pessoas nessa situação. Ainda segundo a SES, do os pacientes que aguardavam transferência na manhã desta quinta, 123 são casos que requerem vagas de terapia intensiva.

Sequela pulmonar
Estudo realizado por professores da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) comprovou que pacientes que morreram em decorrência do novo coronavírus desenvolveram fibrose nos pulmões. O estudo apurou também que os pacientes que se recuperarem e sobreviverem à Covid-19 provavelmente também terão essa sequela pulmonar.  “A pessoa vai ter alta, mas o pulmão vai ficar com essa fibrose. Isso não volta atrás. Vai ficar com um pouco de sequela e a sequela vai ser tanto maior quanto mais grave for a doença”, destaca a professora da PUCPR Lucia de Noronha, que participou do projeto. O estudo sugere que medicamentos que interfiram com esse processo de formação de fibrose, como o bloqueador da Interleucina-4 ou de TGF Beta, e até mesmo de corticoide, poderiam diminuir o quadro de fibrose pulmonar severa nos pacientes com Covid-19. “Isso poderia fazer com que o paciente saísse com uma melhor condição pulmonar. Porque agora a gente não pode se preocupar somente com a cura, mas com a cura e o que fica no paciente após a cura. Ou seja, qual a sequela que ele vai ter”, disse Lucia.

 

 

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Edição 25/04/2024
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