Realizada na Prefeitura na última quinta-feira (23) a palestra sobre o plano de contingência de Defesa Civil teve a presença do prefeito em exercício Sandro Dias e reuniu autoridades municipais, regionais e estaduais. Também participaram equipes técnicas, lideranças comunitárias e representantes de órgãos e instituições. Em pauta, a preparação do município e as atribuições do setor público e sociedade civil para agir em caso de eventos naturais. “Estamos estruturando a Defesa Civil, buscando apoio estadual e federal, com a ajuda da sociedade e dos voluntários, para que possamos passar pelo período de chuva com as melhores condições possíveis”, pontuou o prefeito em exercício Sandro Dias.
O palestrante foi o tenente-coronel Alexandre Pitaluga, coordenador de Defesa Civil na Região Serrana, que falou sobre a Lei Federal 12.608/2012, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, e os planos de contingência. “O desastre acontece na comunidade, seja deslizamento, inundação ou incêndio florestal. A participação das pessoas é fator mais que importante na efetivação das ações do Governo Municipal”, destacou.
A participação do prefeito e o trabalho de prevenção realizado em Teresópolis foram destacados pelo representante da Secretaria de Estado de Defesa Civil. Inclusive, o município se prepara para participar de programa da ONU e concorrer ao certificado de cidade modelo de resiliência. “Cidade resiliente é aquela que tem a possibilidade de, após um evento adverso, recuperar a normalidade no tempo mais breve possível. Nós estamos inscrevendo o município em um programa da ONU de cidade resiliente, o documento está em trânsito”, informou o coronel Aníbal Ornelas, secretário de Defesa Civil de Teresópolis.
Cidadania
Para os líderes comunitários, participar das ações realizadas pela Defesa Civil é uma questão de cidadania. “Você adquire conhecimento e aplica na comunidade em forma de projeto. Cada um, como cidadão, tem que fazer a sua parte. Só reclamar e não fazer a sua parte não leva a nada”, opinou Judas Tadeu Florêncio, presidente da Associação de Moradores do Vale da Revolta. “Esse plano é nesse sentido: mostrar para a população que, unida, ela tem mais força. Todos devem participar, pois a prevenção é a melhor coisa”, acrescentou Louis Capelle, representante da Associação de Moradores da Posse.