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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Dengue: Teresópolis chega 965 casos em 2024

Petrópolis já contabiliza 3.799 e Nova Friburgo comunicou a SES 2.931 ocorrências da doença

Dados do painel epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) indicam que Teresópolis se aproxima dos mil casos confirmado de Dengue em 2024. Foram 965 comunicações ao setor de monitoramento até esta terça-feira (23), um aumento absurdo se comparado ao mesmo período do ano anterior. Em 2023, o município informou apenas 50 ocorrências de dengue. Houve um grande aumento em todo o país em 2024, em consequência do calor muito acima da média. Entre os grandes municípios da Região Serrana, Petrópolis lidera essa preocupante lista, com 3.799 confirmações de pacientes com dengue. No mesmo período, Nova Friburgo registrou 2.931 casos. Em relação aos óbitos, o município que compartilha a RJ-130 com Teresópolis teve 12 vítimas fatais, enquanto a terra de Teresa registrou quatro mortes. Em Petrópolis, foram nove entre janeiro e meados de abril. A pequena São José do Vale do Rio Preto, acessada tanto por Teresópolis quanto por Petrópolis, informou a SES 497 casos de dengue e um óbito nesse período.
Também de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, nas últimas semanas têm caído bastante o número de confirmações, passado o período mais quente do ano e propício à proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypit. A Secretaria de Saúde de Teresópolis tem informado que disponibilizou, de maneira emergencial, a sala de hidratação 24h na Unidade de Cuidados Intermediários em Saúde Dr. Eitel Abdallah, no bairro de São Pedro, para a recuperação plena dos pacientes que testaram positivo para a doença, informa a PMT. Em casos de sintomas como manchas vermelhas no corpo, febre alta, dor no corpo e vômito, procure uma de nossas unidades de atendimento 24h como a UPA24h, o SPA Bonsucesso ou a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Eltel Abdallah, no bairro de São Pedro.

Brasil atinge 1,6 mil mortes
O Brasil alcançou a marca dos 1.601 óbitos por dengue confirmados em 2024. Além disso, outras duas mil mortes seguem em investigação e podem ter sido causadas pela doença, totalizando 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados são do painel de casos do Ministério da Saúde atualizado no último fim de semana. O número de mortes confirmadas é 35% superior a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros perderam a vida para doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 supera os 1.707%. Do ano passado, apenas 114 ocorrências seguem em investigação.
Em relação aos casos prováveis da doença, os números chegam a 3,535 milhões em 2024 contra 1,649 milhão em 2023, aumento de 114%. Já o coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes cresceu de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024. As mulheres são as mais afetadas pela doença, representando 55% das ocorrências prováveis, contra 44% de pessoas do sexo masculino. A faixa etária mais afetada é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres dessa faixa etária atingidas contra 299 mil homens.
Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, a letalidade da doença em relação ao total de casos teve leve redução. De uma letalidade de 4,83% em casos graves em 2023 para 4,35% em 2024. Além disso, a letalidade dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo período.

Estados
Proporcionalmente, as unidades da federação com a situação mais grave da doença, índice calculado por casos prováveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidência), são: Distrito Federal (7,9 mil x 100 mil); Minas Gerais (5,3 mil x 100 mil); Paraná (3,0 mil x 100 mil); Espírito Santo (2,9 mil x 100 mil); Goiás (2,5 mil x 100 mil); Santa Catarina (2,0 mil x 100 mil); São Paulo (1,8 mil x 100 mil); e Rio de Janeiro (1,3 mil x 100 mil). Na parte embaixo da tabela, com os melhores índices de incidência, estão os estados de Roraima (36 casos x 100 mil); Ceará (96 casos x 100 mil); Maranhão (128 casos x 100 mil); Sergipe (137 casos x 100 mil) e Alagoas (152 casos x 100 mil).

Edição 03/05/2024
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