Ao final da Sessão Ordinária, os edis fizeram suas exposições pessoais a respeito de diversos assuntos, como Maurício Lopes, que lembrou da dificuldade enfrentada pelo nosso turista que ao chegar no município em feriados prolongados, normalmente, tem encontrado o comércio da cidade de portas fechadas, assim como a necessidade de uma cobrança popular mais enérgica frente ao executivo com relação as ações de transparência da gestão. Também no espaço de lideranças, Hygor Faraco lembrou do processo de aluguel de software para a regulação da área da saúde e disse que vai acompanhar diariamente a aplicação deste recurso, complementado por Da Ponte que reiterou sua posição de promover diversas e rotineiras vistorias em unidades de saúde de nosso município para as próximas semanas. Mas com certeza a colocação no espaço de liderança que mais trouxe repercussão ao longo da reunião foi a do médico Raimundo Amorim, que anunciou a formalização de um pedido de informações encaminhado ao Executivo para explicações acerca dos poderes delimitados na cessão da Praça Olímpica, assim como possíveis abusos cometidos no período nos arredores do local.
“Tenho certeza absoluta que não foi com tão amplos poderes ao dono do evento na Praça Olímpica que autorizamos a cessão de uso do espaço. Não quero acreditar que foi dado ao proprietário da empresa o direito de impedir que um ou outro entre na festa porque não tem dinheiro para pagar uma cerveja ou um chope caro. Isso precisa ficar muito claro, porque fomos levados a aprovar, na verdade os senhores, já que não votei favorável ao processo de cessão com a urgência que se alegava, com tantas incertezas como vemos um pedido do Executivo. Uma pergunta que me fiz no dia que soube e vi com meus olhos a revista aos cidadãos que queriam entrar na Praça, foi por que não fizeram o mesmo no Alto, já que a justificativa era a de promover segurança? Lá era um público diferente? Não tinha pobre, é isso? Precisamos destas respostas senhores, porque se foi mesmo esse o motivo podemos ter aprovado uma cessão de uso que trouxe prejuízo ao cidadão teresopolitano, e esse não é o nosso objetivo nessa Casa. Vou protocolar um pedido de informação e espero que os senhores me apoiem nesta proposição”, finaliza Amorim.