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Dia do Psicólogo reforça a atenção aos cuidados com a saúde mental

Profissional de Teresópolis destaca o papel da psicologia no bem-estar emocional

Maria Eduarda Maia

No dia 27 de agosto é celebrado o Dia do Psicólogo, uma marca que vai muito além de lembrar uma simples data no calendário. É sobre reconhecer a relevância de uma profissão que é essencial para o cuidado da saúde mental e, consequentemente, do bem-estar da sociedade, reforçando um acompanhamento e compreensão de suas emoções, pensamentos e comportamentos. A data foi escolhida para lembrar também quando foi sancionada a lei que regulamenta a Psicologia como profissão no Brasil em 1962.
O papel do psicólogo é de extrema importância para auxiliar os indivíduos a lidar com desafios emocionais e comportamentais, que diferente do que muitos idealizam, é amplo, não sendo só um espaço de acolhimento ao sofrimento, como explica a profissional da área, Ana Carolina Duarte. “É muito importante falar do papel do psicólogo porque muitas pessoas têm essa ideia de que a gente só busca o profissional quando há algum problema e que ele só escuta essas queixas, mas na verdade a Psicologia vai muito além disso”, pontuou, destacando que o trabalho não se limita somente às clínicas, estando em outros campos, como no esporte, na educação e até nas políticas públicas, por exemplo. “São várias áreas de atuação, sempre visando a dignidade humana, o respeito e o direito de existir. A Psicologia vai muito além do que simplesmente ouvir problemas, mas sim é um lugar de cuidado integral do ser humano”, complementou Ana Carolina.

Quando procurar ajuda?
É muito comum que o profissional da Psicologia só seja recorrido em caso de alguma dor ou algum tipo de impasse na vida. Entretanto, como frisa a psicóloga Ana Carolina Duarte, antes de tudo, existe uma psicologia preventiva, que é fundamental para que futuros problemas sejam evitados. “Às vezes, eu preciso tomar uma decisão, quero entender melhor a minha trajetória, o que está acontecendo comigo. Então, esse profissional é importante por ser um facilitador e um mediador”, declarou Carol.
Ainda segundo a profissional, o momento de escuta do psicólogo precisa ser muito valorizado, ainda mais levando em consideração a correria do dia a dia e uma vida de muita produtividade. “Precisamos pensar quem é a pessoa para nos escutar. Essa escuta é qualificada, de acolhimento, de entender o lugar dessa pessoa. O psicólogo vai ser aquele que vai te ouvir sem julgamento, com profundidade e respeito”, explicou Ana Carolina Duarte, reforçando a ideia de que atuação desses profissionais é sempre com muita entrega e humanidade.

A data foi escolhida para lembrar também quando foi sancionada a lei que regulamenta a Psicologia como profissão no Brasil em 1962. Foto: Agência Brasil

Redes sociais
A psicóloga, durante a entrevista ao Diário, também destacou sobre o papel das redes sociais na vida das pessoas na atualidade, pontuando que tal tecnologia possui seus pontos positivos. “As redes sociais nos ajudaram por um lado para disseminar e falar um pouco mais sobre a profissão e a sua importância. A gente vive hoje a psicologia com uma profissão do presente. Antes se falava que seria a profissão do futuro porque já estávamos antes da pandemia falando muito sobre a saúde mental e as muitas informações. O pós-pandêmico trouxe esse olhar para a nossa saúde mental e como isso é importante”, ressaltou Carol.
Entretanto, a mesma tecnologia também pode causar alguns malefícios para o indivíduo, quando não filtrada da maneira correta. “Temos muitas informações na Internet que precisam ser selecionadas. Nem tudo que está ali é válido e aplicável”, contou Ana Carolina, dizendo que é preciso analisar cada caso individualmente.

Mental e físico
De acordo com a psicóloga, não é possível dissociar a mente do corpo, e que este último mostra sinais quando algo de diferente está acontecendo com a parte emocional. “O corpo fala, com certeza! Se estou tendo algum pensamento ou se estou em um ambiente que estou desconfortável, que não está me ajudando, por exemplo, o corpo normalmente mostra”, explicou Ana Carolina Duarte, frisando que quando certas questões emocionais chegam até o limite, muitas pessoas até procuram outros profissionais com queixas de taquicardia, dor de cabeça constante, problemas na pele ou até no cabelo. “Em muitas vezes nós vemos que tem um fundo mesmo emocional. Quem cuida do corpo, cuida da mente e vice-versa”, concluiu a profissional.

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Edição 27/08/2025
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