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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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“É preciso adaptar as leis do país para o efetivo combate ao crime”, diz Pazzuello a O DIÁRIO

Deputado federal, general ex-ministro da Saúde está correndo os municípios em apoio aos candidatos da Direita

Wanderley Peres

O deputado federal Eduardo Pazzuelo esteve em Teresópolis essa semana, e deu entrevista a O DIÁRIO, lembrando que sua visita à região Serrana e a sua corrida por todos os municípios do estado atende a pedido do seu partido, PL, que o identificou como uma pessoa para levar as propostas da Direita e o lado do conservadorismo aos prefeitos e aos candidatos, falando sobre a força do conservadorismo e apoiá-los, entrando um sentimento de tranquilidade.

“É bom compartilhar sobre o que estamos fazendo em Brasília, especialmente em favor do Rio de Janeiro, e mesmo uma prestação de contas também, daí a entrevista a O DIÁRIO é boa oportunidade para essa comunicação, porque não adianta só postar em nossas redes sociais e achar que as pessoas estão acompanhando o nosso trabalho, é importante utilizar os meios de comunicação tradicionais para entregar às pessoas as informações sobre o andamento do nosso trabalho”, disse ao apresentador da tevê DIÁRIO, radialista Hélio Carracena.

SEGURANÇA PÚBLICA E CRIME ORGANIZADO

“Quanto a segurança pública, eu tenho falado bastante desde o ano passado e no começo desse ano, que o epicentro da problemática de Segurança pública do nosso país está no Rio de Janeiro. Entender que as facções criminosas se desenvolverem nas comunidades desse estado, se espalhando para todo o Brasil”.

“Mais da metade da população carioca está subjugada pela facção criminosa. Segurança pública é transversal, e precisamos de educação, cultura, saúde, sobretudo de segurança que impacta na segurança pública, e a solução é o policiamento, o cumprimento das leis e a prisão. Esse é o ponto central da segurança, a raiz, e o tripé. A criminalidade evolui juntamente com a sociedade, e hoje se tratando da criminalidade, percebemos que o crime evoluiu, com armamento, logística, e apoio jurídico. Tudo bem que a polícia evoluiu, e hoje temos um polícia muito melhor do que tínhamos há 30 anos, mas precisa investimentos, capacitação, salários melhores… Precisamos de legisladores com o entendimento para evoluir e atualizar as leis, devido essas mudanças sociais que vivemos. Hoje trabalhamos junto com as três comissões de segurança Pública, Federal, estadual e municipal, onde montamos um grande grupo de trabalho sendo eu o coordenador do grupo de estudo de Segurança públicas, assim podemos avaliar e enviar uma posposta para ajustar e adequar o código penal e da lei de execução penal. Feito isso, começamos com grande seminário todos falaram suas ideias onde resultou em 180 páginas gravadas, isso foi trabalho e nossa equipe trouxer 200 pautas propostas com seus argumentos com vantagens e desvantagens e voltamos ao tribunal de justiça, ou ministério público, aos advogados criminalistas e a procuradoria e pedimos apoio para formar um grupo de estudos que se debruçar-se nessas pautas e isso foi feito com, desembargadores da ativa, juízes, promotores, procuradores, advogados, militares, polícias civil, militar e academia; todos que podem imaginar. Quando eu fui apresentar todos ficaram me assistindo e logo pensei que quem sabe das brechas nas leis e vulnerabilidades da Lei são eles, aí falei com eles e eles toparam, pois eles são especialistas, já que estão na ativa, logo eles puseram mais de 50 pontos para serem corrigidos, melhorados e atualizados. Essas propostas foram apresentadas no congresso e já estão em comissões, com relatoria e já está e desenvolvimento e uma dessas propostas já está aprovada. Assim que passar as eleições municipais iremos voltaremos ao trabalho com todo cuidado necessário e com toda preparação política necessária. Eu apresentei o trabalho na essência, assim como apresentei na ALERJ, onde apresentei para os presidentes de partido de partido, os presidentes de comissão, lideres, presidente de frente dos parlamentares, o presidente da câmara do Senado, apresentamos para o tribunal de justiça, apresentamos promotoria e procuradoria. Para ouvirmos a opinião eles para verificar que estamos no caminho certo. Isso ajusta efetivamente as leis para todo o país. Problemas como reincidência, problemas como resistência de forma mais radical, busca pessoal, busca domiciliar, problemas como crimes continuando, tudo, tudo ali nas propostas”.

ADAPTAÇÃO DAS LEIS PARA ADEQUAR ÀS BRECHAS

“Não estamos mudando as leis, elas continuam mantidas, só estamos adequando as brechas. Primeira coisa a compreender é dar o nome claro a esse tipo de facção, máfia, porque é o modelo de máfia que vimos e estudamos em toda a nossa vida. Entrelaça o processo criminal, as contravenções, com empresas, com família, com recursos. Uma estrutura como base do PCC é seguir o modelo de Follow the Money (Siga o dinheiro) para rastrear essa organização, na minha interpretação, porque eu acredito que está encaminhado para isso, devido ao enfrentamento que o governador de São Paulo tem dado com a polícia militar aos criminosos na ostensiva, na parte investigativa, tem sido muito difícil, e a polícia de São Paulo é uma polícia diferenciada. Então, para entender, já está acontecendo o combate, de seguir o dinheiro, e com o trabalho intensivo, sufocando o crime, assim atrapalhando a receita da organização criminoso”.

SAÚDE REGIONALIZADA

“Quando se fala de saúde, se fala sobre regiões de saúde, e isso foi um conceito que trabalhamos muito para definir essa região de saúde para mandar recursos para essas regiões onde num raio de ‘X’ km para que tenha todos os atendimentos necessários. Não quer dizer que cada cidade tenha que ter todos os tipos de hospitais ou de clínicas. Então são um conjunto de cidades naquela região de saúde queriam esse investimento que permita num raio razoável tenha seu tratamento na sua região de saúde. Sem um conhecimento do que está posicionado, sem as previsões de investimentos tanto do ministério quanto da secretária de saúde, seria da minha parte sem ter esse conhecimento errado, por não ser conhecedor do assunto deveria me aprofundar sobre esse assunto para poder dar uma resposta, mas é dessa forma que deve ser pensando. Recurso para saúde existe o que precisa é de gestão e ouvi isso de inúmeras pessoas quando estive em Brasília, ouvir isso de secretários de saúde estadual e municipal que recursos existem o que acontece é falta de gestão. Essa gestão de recursos a prefeitura tem que fazer, tanto ela quanto o estado, senão você perde os recursos e você não tem o atendimento que deve ter, daí a importância das regiões de saúde, hospitais específicos e gestão profissionalizadas, trabalhada, capacitada”.

TURISMO

“Cadê as cadeias produtivas, onde está a agricultura. Quando vamos no Noroeste fluminense você vê os canaviais os cafezais abandonados, usinas abandonadas, correias ferroviárias tudo parada, irrigação prontas na época de Vargas que determinou que parasse. E tem o Clusteres turismo pronto; a região Serrana, com as montanhas deTeresópolis e Petrópolis, o Rio de janeiro e a região de praias, que já está pronto mais tem que ter visão de empreendedor. Vê Miguel Pereira, com diversos fatores, mas como a cidade se desenvolveu com investimentos certos, projeto gera dinheiro, gera pagamentos de imposto e gera retorno dos planos para os investimentos”.

Edição 08/10/2024
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