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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Educação diz que estudante não foi barrada por causa de roupa

Em nota, governo nega também informação sobre suposta discussão envolvendo diretora da escola

Foi motivo de debate nas redes sociais nesta quarta-feira, 17, uma publicação envolvendo uma suposta situação onde uma estudante teria sido proibida de acessar a Escola Municipal Manoel da Silveira Medeiros Sobrinho, mais conhecida como “Abacatinho”, no Vale do Paraíso, devido à falta de uniforme. De acordo com o texto, a diretora teria considerado a calça da jovem inadequada para ingressar no estabelecimento de ensino e, ainda, usado palavras ríspidas nas argumentações. “Com isso, a menina que mora no interior do município teve que voltar pra casa sem conseguir estudar”, destaca ainda o texto, que tem anexada a imagem da calça que teria gerado a confusão, um jeans desbotado com algumas marcas de “rasgado”. Visando esclarecer a situação, a reportagem do jornal O Diário e Diário TV entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação. Em nota, distribuída através da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, foram negadas as informações sobre a proibição de acesso e discussão com a responsável pela unidade de ensino. 
“Em contato com a Direção da Escola Municipal Manoel da Silveira Medeiros Sobrinho, a Secretaria Municipal de Educação foi informada que a diretora não se encontrava na unidade, o que caracteriza uma divergência nas informações. A equipe afirmou que aluna não foi dispensada e que a escola não impede a entrada de nenhum aluno em virtude da não utilização dos uniformes”, se defendeu o governo municipal, relatando ainda que, em situações em que o aluno chega sem uniforme, a equipe disponibiliza uma peça para o mesmo. “De acordo com a diretora, no ato da matrícula os responsáveis tomam ciência do regimento interno da escola, onde consta a obrigatoriedade do uso do uniforme escolar, que é fornecido pela Secretaria Municipal de Educação”, atenta ainda a SME.

Discussão virtual (e desnecessária)
Como tem ocorrido em diversas situações, houve bastante debate acerca da história – com centenas de pessoas especulando e afirmando sem sequer buscar um mínimo de conhecimento sobre o fato em si e o assunto de modo geral, como a obrigatoriedade de utilização de uniformes para acessar unidades escolares e seguir outras regras previstas em cada rede, por exemplo. “Era só dar uma advertência, em particular, e deixar o aprendizado continuar. Tem q se dar a chance de reparar o ‘erro’. Mandar voltar na frente dos outros alunos é constrangimento”, publicou um homem.  “Irresponsável, uma coloca uma garota menor de idade na rua pra ir pra casa sozinha, e se acontece alguma coisa com ela na rua? O que essa (diretora) iria fazer. Uma pessoa dessa tem que trabalhar na *****.”, comentou outro empolgado internauta, que, pelo visto, acreditou na publicação sem perceber que não havia sequer posicionamento do outro lado da história. Assustadoramente, houve até uma mãe dizendo “achar um absurdo a escola exigir uniforme”, visto que “adolescente não gosta de usar” e que caso sua filha não se sentisse a vontade “poderia ficar em casa”. 
Por outro lado, positivo, muitos comentários de pessoas defendendo o respeito às regras previstas – exemplo que deve ser levado para diversos outros segmentos da vida em sociedade. “Vocês deveriam ter vergonha. Ninguém entra em escola particular se estiver todo rasgado a pública tem que ser sinônimo de bagunça?!? Vocês deveriam era educar os filhos para respeitar as regras da sociedade amanhã ou depois vão passar a vida sendo demitidos dos empregos por não conseguir observar as regras. escola pública não é zorra, depois vêm para as redes sociais reclamar um ensino de qualidade. O ensino de qualidade não começa no portão da escola ele começa dentro de casa, educando os filhos e orientando que a sociedade tem regras e elas precisam ser seguidas e observadas. Parabéns à Diretora. Se a escola particular não entra todo rasgado a pública também não deveria permitir. A estudante que se emende e vá usar o que quiser para passear no shopping”, comentou o internauta Leonardo Oliveira.

 

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Edição 03/05/2025
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