Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Em oito meses, mais de mil casos de estelionato em Teresópolis

Dados do ISP indicam que houve aumento de 14,8% em relação ao ano passado

Dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP) indicam que houve um crescimento de 14,8% no número de casos de estelionato no município entre janeiro e agosto de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros oito meses deste ano, foram 1016 comunicações desse tipo de crime na 110ª Delegacia de Polícia, enquanto que em 2022 foram 885 vítimas de golpistas. A planilha estatística indica ainda que o mês com maior número de registros foi março, quando 150 pessoas estiveram na unidade policial ou fizeram a denúncia de caso de estelionato através do site da Polícia Civil, o Dedic. Em seguida estão Janeiro, com 143 ocorrências, e fevereiro, com 137.
Importante lembrar que, com o acelerado avanço tecnológico, é cada vez maior o número de serviços que podem ser realizados sem sair de casa. Basta ter um smartphone e internet em mãos para pagar contas, fazer cadastros, compras, entre outros benefícios. Porém, se fica mais fácil por um lado, pode se tornar mais perigoso por outro. Os golpistas não ficam atrás e buscam cada vez mais maneiras de conseguir dinheiro fácil, se aproveitando das informações deixadas pelos usuários em seus aparelhos de celular para realizar transferências, pagamentos ou compras.
Recentemente, a reportagem do jornal O Diário e Diário TV buscou a palavra do delegado titular da 110ª DP, Dr. Márcio Dubugras, sobre o aumento de golpes aplicados sobre a sociedade. “O crescimento dos crimes de estelionato dos golpes é um crescimento mundial, a tecnologia facilitou que pessoas, especialmente hackers, consigam obter informações pessoais, números de cartões, códigos de segurança, validade do cartão, isso aí facilita que as pessoas realizem esse tipo de golpe”, explicou o delegado.
O maior problema atualmente para combater esse tipo de crime é que eles agora não dependem da presença do golpista diante da vítima, como revelou o delegado. “Antigamente o estelionato era praticado de forma pessoal. O golpista ia à casa de alguém, solicitava informações como se fosse representante de um banco, informando que era um recadastramento de dados, recadastramento de senha e aí aquela pessoa era enganada e se tornava vítima de um golpe. Tinha também caso de cheques em nome de terceiros quando se falsificavam as assinaturas, são alguns exemplos”, pontuou o policial.

Atenção no mundo virtual
Dr. Márcio alertou que é preciso ter atenção redobrada em qualquer tipo de transação feita virtualmente. “Pelo menos 50% dos registros de crimes em Teresópolis são de crimes de estelionato. Por tanto muito cuidado, muita cautela, a tecnologia auxilia muito, mas as pessoas têm que estar preparadas pra evitar que se caia em um golpe principalmente acessando informações desconhecidas”. O delegado recomenda cuidado em abrir mensagens, links supostamente enviados por banco, e-mails desconhecidos e desconfiar de ofertas de prêmios. “Se você tiver um pouco de atenção vai evitar a ação criminosa, desconfie sempre, mesmo que a pessoa diga que é um parente seu e está em dificuldade financeira”, alerta, referindo-se aos conhecidos golpes que utilizam o aplicativo de mensagens WhatsApp.

Edição 22/11/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Sítio Assunção, 95 anos de história e espiritualidade em Teresópolis

Último domingo de novembro com promoção no Parc Magique do Le Canton

Rota Serra Verde ganha reforço na sinalização

Teresópolis mais uma vez na rota da Caravana da Coca-Cola

Imóvel que a Prefeitura de Teresópolis comprou por R$ 6,5 milhões pode ser vendido em leilão 65% mais barato

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE