Maria Eduarda Maia
Ter um diploma de ensino superior no Brasil ainda continua sendo um divisor de águas e um dos caminhos mais certeiros para transformar a vida profissional e pessoal, trazendo benefícios que vão muito além da renda. Segundo o relatório Education of a Glance 2025, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), brasileiros de 25 a 64 anos que concluem a graduação ganham, em média, 148% a mais do que aqueles com apenas o ensino médio. Esse percentual é quase três vezes maior do que a média dos outros países abordados no estudo, onde a diferença salarial para quem tem formação superior chega a 54%.
“Ter um curso superior hoje é garantir que você está no mercado de trabalho em uma situação de igualdade perante as exigências do mercado. É só a gente observar que os países desenvolvidos do mundo têm uma população extremamente qualificada com curso superior”, pontuou a professora da Estácio Teresópolis, Daniela Pereira, em entrevista ao Diário, frisando ainda que ter um curso superior é um grande diferencial, sendo fundamental para o desenvolvimento da nossa cidade e da nossa sociedade, por exemplo.
Desenvolvimento de habilidades e papel social
A diferença salarial é um ponto importante para a vida profissional, entretanto não é o único benefício que é garantido, desenvolvendo outras capacitações, como explica a professora Daniela: “o curso superior faz com que o participante adquira não só o conhecimento técnico, mas também outras habilidades e competências além da técnica”.
Ademais, a diversidade de experiências que é proporcionada pelo ensino superior vai muita além da formação na área de conhecimento escolhida, tendo relevância em um papel social. “A gente precisa lembrar que o salário acaba sendo a recompensa por aquilo que nós sabemos fazer bem feito, mas também deixamos um legado para a empresa em que trabalhamos, para a nossa família e para a sociedade em que vivemos”, destacou Daniela.

Modalidades de curso
Embora o ensino superior seja um dos caminhos mais importantes para ampliar oportunidades e construir uma carreira consagrada, muitos brasileiros ainda enfrentam dificuldades para ingressar na universidade ou dar continuidade aos estudos. A realidade mostra que apenas 20,5% dos brasileiros de 25 anos ou mais têm ensino superior, segundo o IBGE. A OCDE ainda aponta que um em cada quatro estudantes abandona os estudos logo no primeiro ano, e 24% dos jovens de 18 a 24 anos não trabalham nem estudam. “A evasão ou a não entrada é um problema grave para o país e para o próprio indivíduo. São diferentes motivos que, infelizmente, fazem com que alguém não ingresse no ensino superior ou não dê sequência”, contou a professora.
Nesse contexto, as modalidades de ensino têm se mostrado fundamentais, contribuindo significativamente para que as pessoas se encontrem em algum modelo e se qualifiquem. O formato de oferta presencial tem maior carga horária no campus, o semipresencial equilibra atividades presenciais e a distância, e o EAD foca em aulas remotas, com a inclusão de atividades presenciais obrigatórias, assim como os demais formatos. “Graças a essa flexibilidade a gente tem muito mais condições de fazer um curso superior”, concluiu Daniela Pereira.
Na Estácio Teresópolis, por exemplo, as novas turmas de graduação semipresenciais possuem mensalidades a partir de R$179 durante todo o curso. No campus, o aluno pode escolher entre mais de 20 cursos com as metodologias de ensino presenciais e semipresenciais, entre eles, Pedagogia, Nutrição, Biomedicina e Análise de Desenvolvimento de Sistemas.








