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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Equipes dos PSFs reforçam combate ao mosquito Aedes aegypti

Trabalho de conscientização realizado em comunidades é ampliado devido ao risco de surto de dengue

Ninguém está livre de contrair dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Para se prevenir, a única arma é o combate aos focos e criadouros do mosquito. Atitudes simples podem salvar vidas. População e poder público devem trabalhar juntos para evitar a proliferação do inseto. Desde a última segunda-feira (20) agentes comunitários de saúde lotados no Postos de Saúde da Família do Rosário, junto com agentes de controle de endemias, fazem visitas domiciliares na área de abrangência do PSF. Os profissionais atuam na eliminação de focos e potenciais criadouros do mosquito e na orientação dos moradores.  As visitas acontecem de 9h às 14h no Rosário, Perpétuo, Pimentel, São Pedro, Bairro dos Funcionários e São Pedro, entre outros.

Nesta quinta-feira, 24, a equipe da Unidade Móvel Ermitage fará uma roda de conversa, a partir das 9h, com os moradores do conjunto habitacional Parque Ermitage. Prevenção e controle da dengue, zika e chikungunya; tipos das doenças, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e os cuidados para eliminar criadouros do mosquito estão na programação.  Em outros PSFs, como o de Vargem Grande, na área rural, as equipes incluem as orientações de combate ao inseto em suas atividades de rotina, como as realizadas com os pacientes que fazem uso de remédios controlados.  
No dia 1º de fevereiro, as equipes do PSF da Barra do Imbuí distribuirão panfletos educativos na Praça Maria Corina Paim, no mesmo bairro, e relembrarão as ações de prevenção à dengue, zika e chikungunya com os pacientes atendidos na rotina diária. Também está programada a realização de teatro toda sexta-feira de fevereiro, com alunos de escolas públicas e particulares, abordando o perigo das doenças que podem ocorrer caso os focos do mosquito não sejam eliminados.  “Por conta das chuvas, o verão é o período mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, não devemos descuidar em nenhum dia do ano. Os cuidados básicos de prevenção devem fazer parte da nossa rotina diária”, orienta a subsecretária de Atenção Básica, Edneia Martuchelli.

Perigo de surto
Responsável pelas grandes epidemias de dengue no Brasil em 2007, 2008 e 2009, o sorotipo 2 do vírus que provoca a doença deve voltar a circular entre a população fluminense neste verão. De acordo com o médico da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), Alexandre Chieppe, embora os sinais e sintomas de todos os quatro sorotipos sejam os mesmos, a previsão é motivo de preocupação. – O sorotipo 2 do vírus da dengue é associado a casos mais graves da doença e, como ele não circula no estado do Rio de Janeiro desde 2008, grande parte da população nunca teve contato com o patógeno, não desenvolveu anticorpos e, por isso, está mais exposta. Temos vírus circulando, um mosquito transmissor muito bem adaptado ao ambiente urbano e, agora, a suscetibilidade da população vem completar o tripé que sustenta epidemias de arboviroses, dentre elas as de dengue – alerta o especialista.

Prevenção
– Nas lajes e calhas, tire folhas e tudo o que impeça o escoamento da água;
– Pneus velhos ou que não estão sendo utilizados devem ser guardados em locais secos e cobertos;
– Bordas de fontes e piscinas devem ser lavadas com escova semanalmente;
– Pratos de vasos de flores e de plantas devem ser preenchidos com areia;
– Garrafas e embalagens PET devem ser descartadas na coleta domiciliar de lixo, encaminhadas para a coleta seletiva ou guardadas de boca para baixo;
– Caixas d’água devem estar sempre bem tampadas;
– Coloque água sanitária em ralos e locais que possam ter água parada;
– O lixo deve ser colocado em sacos plásticos fechados e depositados em recipientes tampados até a coleta domiciliar;
– Potes de água de animais domésticos devem ser lavados com água e sabão;
– Materiais de construção devem ser armazenados em ambientes cobertos e secos.

 

 

 

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Edição 21/12/2024
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