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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Estudantes da Região Serrana na Maratona de Arqueologia e Patrimônio

Jovens de São José do Vale do Rio Preto aprenderam obre história da humanidade e conferiram peças de cerâmica antigas

Um dia repleto de descobertas, unindo passado e futuro, em busca da preservação do planeta. Alunos do Colégio Estadual Coronel João Limongi, de São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana, participaram da Maratona de Arqueologia e Patrimônio, um evento especial promovido pelo Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ), em Anchieta, na Zona Norte do Rio. A atividade foi realizada em celebração ao Dia Internacional do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho.
A chegada ao IPHARJ foi repleta de expectativas, pois a grande maioria dos alunos jamais esteve em um museu ou centro de pesquisas. O grupo, formado por 24 estudantes e quatro professores, iniciou os trabalhos participando de uma palestra sobre a evolução da humanidade através dos artefatos cerâmicos, desde a Pré-História, passando pela Mesopotâmia e as grandes civilizações e impérios, até os tempos atuais, com exposição de peças ou fragmentos cerâmicos de cada um desses momentos do aperfeiçoamento e refinamento das habilidades humanas.
“Foi uma experiência extremamente enriquecedora, proporcionando um contato direto com elementos da história antiga que dificilmente seriam compreendidos apenas por meio de livros. Durante a visita, os estudantes puderam observar de perto uma impressionante coleção de cerâmicas antigas, aprendendo sobre as técnicas de fabricação, os usos cotidianos desses objetos”, contou a professora de Filosofia Raquel Sampaio de Queiroz.
Os estudantes fizeram um tour pela exposição ‘Lumen – A Ciência e a Arte de Iluminar, de 4.100 a.C. até os dias atuais’ e participaram de uma oficina de embalsamamento e mumificação, na qual eles conheceram todos os processos de conservação de corpos e suas finalidades nas diversas sociedades praticantes dessa modalidade de conservação dos corpos.
O ponto alto do evento foi a apresentação dos vestígios humanos e de animais mumificados no acervo do museu. Para alguns alunos, interessados em dar início nas carreiras de antropologia, história e arqueologia, o evento foi a chave que faltava para abrir esse universo acadêmico já no próximo Enem. “Eu estava incerta de como seria essa área de trabalho, pois desejo atuar no campo da pesquisa, e hoje vi que há tantas oportunidades que não restam dúvidas do que desejo seguir como carreira: a arqueologia”, afirmou Mariana Medeiros, aluna da terceira série da unidade serrana.
O IPHARJ tem como missão a pesquisa e o estudo da Arqueologia, História e outras disciplinas humanas e ambientais. A sede do instituto também abriga o Memorial da Humanidade, que congrega esforços em prol da divulgação e engrandecimento dos objetivos da instituição, que busca ampliar o campo da pesquisa científica com ênfase na pesquisa arqueológica e histórica, desenvolvendo programas educacionais e de treinamento.
“Sem dúvida, essa visita ao museu foi uma oportunidade única de ampliar os horizontes culturais dos estudantes, conectando o conhecimento teórico com experiências reais. Atividades como essa fortalecem o aprendizado, despertam o senso crítico e incentivam o interesse pela história e pela preservação do patrimônio cultura”, concluiu a professora Raquel Sampaio de Queiroz.

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Edição 13/09/2025
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