Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Ex-deputados prestam depoimentos sobre assassinato de Marielle Franco

Os ex-deputados estaduais pelo Rio de Janeiro Edson Albertassi e Paulo Melo prestaram depoimento nesta quinta-feira (24) a respeito do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O delegado Antonio Ricardo, diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa do Rio de Janeiro, disse que os interrogatórios têm a ver com uma possível motivação política para a morte de Marielle.

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro

Os ex-deputados estaduais pelo Rio de Janeiro Edson Albertassi e Paulo Melo prestaram depoimento nesta quinta-feira (24) a respeito do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O delegado Antonio Ricardo, diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa do Rio de Janeiro, disse que os interrogatórios têm a ver com uma possível motivação política para a morte de Marielle. 

Segundo Antonio Ricardo, o ex-deputado e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão poderá ser chamado novamente a depor. "Nós vamos avaliar a necessidade dele prestar um novo depoimento. Por enquanto, ele é ouvido na condição de testemunha", disse o delegado.

Os dois ex-deputados do MDB estão presos em Bangu há dois anos, acusados de esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro investigados na Operação Cadeia Velha, um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio de Janeiro. 

Federalização
O delegado reforçou a crítica à federalização do caso, requerida por Raquel Dodge, então procuradora-geral da República. Pelo pedido de Dodge, a investigação sairia da alçada da Polícia Civil e do Ministério Público (MP) para o âmbito da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF).

"Se sair da Polícia Civil, vai haver um prejuízo muito grande, porque o que nós já produzimos de informação e de documentos apreendidos que ainda estão sob análise vai ser uma perda inestimável. Esse tempo é precioso. Nós já temos mais de 30 volumes produzidos", disse o delegado.

No último dia como procuradora-geral da República, Raquel Dodge pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a federalização do Caso Marielle, mas a corte ainda não se definiu sobre a matéria. 

Marielle foi morta a tiros no dia 14 de março de 2018, juntamente com o motorista Anderson Gomes, na capital fluminense. Dois suspeitos da execução foram presos: Ronie Lessa e Élcio de Queiroz, mas os mandantes do crime e as motivações ainda não são conhecidos.

Tags

Compartilhe:

Edição 21/11/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Dois homens invadem e furtam drogaria na Várzea

Sefaz-RJ lança serviço que calcula valores atualizados de impostos em atraso

Suspensa publicidade de bets para crianças e adolescentes

PF indicia Bolsonaro e mais 36 por tentativa de golpe de Estado

Detran.RJ alerta motoristas sobre golpe que imita a notificação da suspensão da CNH

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE