Isla Gomes
De acordo com levantamento da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro), no período de 20 a 23, que teve como destaque os feriados de Tiradentes e São Jorge, Teresópolis registrou uma média de 75,30% de ocupação na rede hoteleira. Teresópolis é conhecida como uma cidade turística e conta com diversos pontos atrativos e muito cobiçados pelos visitantes, entre eles: Parque Estadual dos Três Picos, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Centro de Treinamento da Seleção Brasileira de Futebol, na Granja Comary, o Mirante do Soberbo, Horto Municipal e a tão tradicional FeirArte ou Feirinha do Alto, que conta com estandes de moda, artesanato, praça de alimentação e muito mais. Neste “feriadão” a Feirinha passou a funcionar no sábado e segue até esta até terça-feira (23), das 10 às 18h, na Praça Higino da Silveira.
Os expositores da Feirinha tinham grande expectativa em relação ao movimento neste período. Em entrevista ao Diário, a confeccionista e expositora, Lucilene Pinheiro, que está no ramo há 32 anos, relata como foi o movimento de suas vendas na FeirArte. “O final de semana foi muito bom de movimento para nós, principalmente no sábado. Nesta segunda o movimento deu uma caída, mas, valeu a pena esse feriadão. É muito importante elaborar uma boa divulgação para a Feirinha, não em Teresópolis apenas e sim fora daqui, para que as pessoas conheçam a Feirinha e saibam que ela está funcionando. Precisamos trazer o povo de fora para cá, nossa Feirinha é maravilhosas, eu acho que realmente falta divulgação” destaca.
E a obra?
A tão aguardada obra de reestruturação da FeirArte, foi prometida para ser concluída em dezembro de 2022, depois foi adiada para janeiro de 2023, agora estamos em abril de 2024 e pelo que a reportagem do jornal O Diário e Diário TV pôde perceber ao percorrer o local e conversar com feirantes é que não ficará pronta tão cedo, apesar da nova promessa de término ser em agosto. Esse atraso vem causando muitos transtornos e prejuízos aos expositores, muitos deles estão enfrentando dificuldades financeiras e entregando seus estandes, pois o movimento de clientela já caiu 70% depois de todos esses impasses. As chuvas fortes que assolam Teresópolis acabam piorando a situação em questão, pois, com muitos bueiros sem manutenção, o espaço alaga causando transtorno tanto para os trabalhadores quanto para os clientes. Um dos segmentos mais atingidos é a “praça de alimentação” da Feirinha, que foi improvisada no devido à obra. “Além da questão da falta de divulgação contínua e assídua, essa obra atrasada também nos traz dor de cabeça. Já está na hora do poder público acelerar o projeto e entregar essa Feirinha do jeitinho que nos prometeram, do jeitinho que tem que ser”, conclui Lucilene.