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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Fonte Amélia em Teresópolis continua imprópria para consumo

Área da nascente foi recuperada, mas desde então líquido não pode ser utilizado

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou esta semana o resultado de mais um exame microbiológico da qualidade da água, realizado em 13 fontes da cidade. Pelas amostras coletadas e analisadas pelo Laboratório Bacteriológico de Análise de Água para Consumo Humano, da Secretaria Municipal de Saúde, só podem ser utilizadas as fontes Alexandre Fleming (Vale do Paraíso), Saúde (Tijuca), Judith (Alto), Santa Ângela (Vale do Paraíso), Fonte Fonte Santa, Fonte Pimenteiras e Fonte Granja Guarani. A Fonte Perpétuo estava sem água no período de análise. Já as nascentes que devem ser evitadas pelo menos até novo levantamento da Saúde são Tijuca, Sete Tanques (Rosário), Brahma (Tenente Luiz Meirelles), Taumaturgo e Amélia. Dessas, chamam atenção a situação das duas últimas. A de Taumaturgo, há muitos anos, não sai da lista vermelha. Já a Amélia, no bairro do Alto, desde que foi revitalizada graças a parceria do município com uma construtora, não pode ser utilizada pela população. Ou fica em própria ou a água “desaparece”. Apesar de questionada, a prefeitura nunca investigou a fundo a situação. Um ano atrás O Diário produziu grande reportagem sobre o assunto. Na ocasião, a PMT informou que enviaria técnicos da Secretaria de Meio Ambiente para investigar a situação. Porém, nenhum balanço sobre tal situação foi divulgado.
Inaugurada em 8 de novembro de 1970 pelo Prefeito Waldir Barbosa Moreira, a Fonte Amélia está construída em área anexa a um empreendimento imobiliário. Localizada na Rua Diogo José Ponciano, no bairro do Alto, a Fonte Amélia recebe esse nome em homenagem à portuguesa Amália, amiga do então Prefeito Waldir Barbosa Moreira e que costumava lavar roupa no local. “Dessa amizade surgiu a ideia de construir a fonte. É uma satisfação para a família ver essa reforma. Espero que ela seja preservada, em memória a quem deu nome a ela”, comentou Sonia Martyres Emílio, neta da portuguesa Amália e que acompanhou a reinauguração ao lado da irmã, Regina Martyres Emílio.
O Guia de turismo Henrique Silva trabalha no resgate da história da Fonte Amélia. “A fonte se formou porque a portuguesa dona Amália, que passou a ser chamada de Amélia ao chegar ao Brasil, vinha lavar roupa aqui. Estamos em contato com a família para termos acesso a fotografias de dona Amália. A ideia é fazer um levantamento da história das fontes de Teresópolis e disponibilizar no acervo da Casa da Memória Arthur Dalmasso, para que o público possa conhecer”, disse, na ocasião da inauguração, em texto divulgado pela PMT.

A análise da água
Como a água pode sofrer variações de potabilidade, devido a alterações climáticas e do ambiente do entorno onde as fontes se localizam, os usuários são orientados a sempre ferver ou filtrar e clorar a água antes de ser consumida. Sendo assim, após filtração, devem ser adicionadas duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) para cada litro de água. Depois, espera-se 30 minutos antes de utilizar. O procedimento atende a Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre o controle e a vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. O monitoramento microbiológico da água das fontes da cidade é feito por equipe do Programa Vigiágua, setor ligado à Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Atendendo determinação do Ministério da Saúde, o acompanhamento é periódico, a fim de garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas na legislação vigente.

PRÓPRIAS PARA CONSUMO
Fonte Saúde
Fonte Judith
Fonte Granja Guarani
Fonte Santa Ângela
Fonte Alexandre Fleming
Fonte Fonte Santa
Fonte Pimenteiras

IMPRÓPRIAS PARA CONSUMO
Fonte Tijuca
Fonte 7 Sete Tanques
Fonte Brahma
Fonte Taumaturgo
Fonte Amélia

SEM ÁGUA
Fonte Perpétuo

Edição 08/10/2024
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