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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Fontes da região do Alto estão impróprias para o consumo humano

Judith, Amélia e Taumaturgo devem ser evitadas até nova análise da Secretaria de Saúde

Luiz Bandeira

A escassez hídrica é uma questão que perturba a humanidade e nós teresopolitanos podemos dizer que somos privilegiados por morar em uma cidade com abundância desse importante recurso natural, de onde emana a própria vida. Teresópolis tem dezenas de fontes públicas de água nos bairros da região central e no interior do município, onde a população se habituou a coletar para o consumo a mais pura água. Porém, nos últimos anos algumas fontes que sempre jorraram água, seguramente saudável, passaram a ser consideradas, através de análises laboratoriais, impróprias para o consumo. Entre elas duas que, além de, por muito tempo, saciar a sede da população, são também locais de visitação para o turista, como a Fonte Judith e a Fonte Amélia.
Uma das principais fontes de água da cidade, conhecido atrativo turístico, a Fonte Judith, no bairro do Alto, está atualmente imprópria para o consumo humano, como atesta análise divulgada pela secretaria de saúde. Semanalmente são feitos exames microbiológicos pelo Laboratório Bacteriológico de Analises de Água para Consumo Humano, que considerou que a água que jorra nas bocas da Fonte Judith não deve ser consumida. O importante ponto de visitação sofre com o abandono da Prefeitura que deveria manter o espaço em condições de cumprir sua vital função de saciar a sede de quem a procura. Além de não oferecer água de boa qualidade, o abandono causa estragos que podem ser irreparáveis no sistema de escoamento e na estrutura do logradouro, recentemente recebemos imagens que mostravam que os ralos que escoavam a água da fonte estavam entupidos, transbordando pela borda e escorrendo pela calçada da fonte. Nesta quinta-feira, 05, estivemos no local e verificamos que ao menos esse problema no escoamento foi solucionado. Mas o aspecto de abandono pode ser percebido em um breve passeio pelo local.
A fonte Amélia, ainda no bairro do Alto é outro espaço que sofre com o abandono. Em junho do ano passado, como resultado de um acordo celebrado com uma construtora, o espaço foi reformado, ganhou nova pintura e revestimento, teve cerimônia de reinauguração, mas a água que é o mais importante, não pôde na ocasião da entrega à população e hoje não pode ser consumida e ainda, por muitas vezes a água não jorra nas bocas.
Ainda na região do Alto, a Fonte Taumaturgo é outra que não apresenta condições para consumo há muito tempo. Essa fonte é cercada de prédios e casas e apesar da prefeitura divulgar a impossibilidade de consumo da água, nenhuma placa alerta para isso.

Consumo inadequado
Em nosso tour pelas fontes de água da região do Alto, percebemos que mesmo com o aviso de água imprópria algumas pessoas coletavam e até consumiam água das Fontes Judith, Amélia e Taumaturgo. Vizinhos afirmaram que presenciaram funcionários públicos municiais coletando com grandes reservatórios, água destas fontes, mas que não sabiam afirmar para qual fim.

Últimas análises
Nesta última quarta-feira, 05, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou o resultado do exame microbiológico da qualidade da água, realizado em 13 fontes da cidade, destacando que: “Pelas amostras coletadas e analisadas pelo Laboratório Bacteriológico de Análise de Água para Consumo Humano, da Secretaria Municipal de Saúde, as fontes Brahma, 7 Tanques, Tijuca, Judith, Amélia e Taumaturgo estão impróprias para consumo. A Fontes Perpétuo está sem água”.

Luiz Bandeira

Edição 26/04/2024
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