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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Glaucoma: doença silenciosa pode levar à cegueira

Oftalmologista do Hospital São José fala sobre a importância do controle e tratamento

O glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e tem, como consequência, o comprometimento visual do portador. Em alguns casos, quando o diagnóstico demora a ser realizado ou tratamento não é feito corretamente, a doença pode causar até uma cegueira irreversível. No Brasil, a estimativa é que mais de 35 milhões de pessoas tenham algum problema que cause dificuldade para enxergar. Destes casos, pelo menos 900 mil têm o diagnóstico de glaucoma. A doença atinge, no mundo, cerca de 64,3 milhões de pessoas entre 40 e 80 anos. A projeção é de que, até 2040, esse número aumente para 111,8 milhões.
“O glaucoma pode seguir um curso assintomático até que haja perda significativa de campo visual. Alguns pacientes podem apresentar respostas anormais à sensibilidade ao brilho, contraste e cores. Dentre os subtipos de glaucoma, o classificado como de ângulo fechado pode gerar embaçamento transitório da visão associado a halos ao redor das luzes, dor ocular e cefaleia”, explica Dr. Leonardo Costa, oftalmologista do Hospital São José, lembrando que no dia 26 de maio celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma.
Todo paciente oftalmológico deve ser avaliado para a possibilidade desta doença. Contudo, alguns fatores de risco devem ser levados em consideração, como a idade acima de 40 anos, histórico familiar, pressão ocular aumentada, alta miopia e enxaqueca. “A revolução recente da genética molecular vem levando à identificação de muitos genes para diversos tipos de glaucoma, valorizando ainda mais o histórico familiar dos pacientes”, completa o especialista do HSJ.
O médico ressalta, ainda, que a doença não pode ser evitada e nem curada, mas pode ser controlada mantendo a pressão intraocular dentro do alvo determinado. O diagnóstico precoce feito pelo médico oftalmologista, em consultas de rotina, é a melhor forma de evitar formas graves de glaucoma. “Formas graves com importante perda de campo visual podem reduzir autonomia com grande impacto na qualidade de vida. Todos os pacientes com diagnóstico de glaucoma devem seguir as recomendações do médico oftalmologista, usar corretamente e regularmente os colírios prescritos, ter o controle glicêmico adequado, manter os níveis pressóricos e visitas frequentes para medida da pressão intraocular”, finaliza.

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Edição 23/11/2024
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