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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Grande risco para pedestres no bairro da Ermitage

Pequeno curso d´água que atravessa a região está causando afundamento de calçada

Atenção pedestres que precisam passar pela calçada no encontro das ruas Manoel José Lebrão e Wilheim Cristian Kleme, na Ermitage: boa parte da passagem já afundou em direção ao pequeno curso d´água que atravessa a comunidade e, em breve, todo o caminho pode ceder em direção ao córrego. Atualmente, já há um grande buraco que impede que as pessoas utilizem o trecho de calçada e as obriga a passar pela lateral da rua. No fim de semana, um morador do bairro, Fernando Mota, registrou pedestres tendo que caminhar bem próximo aos carros que seguiam sentido Centro. “Está cada dia pior, está cedendo por causa desse rio, que nos dias de chuva forte vai tomando a calçada e rua, descavando tudo”, relatou ao Diário, informando que também encaminhou o vídeo para o governo municipal. “Acho que seria melhor jogarem esse rio para o meio da rua, dentro de uma galeria, para evitar que essa parte obstruída continue causando problema”, pontuou. Também nas imagens enviadas pelo leitor ao Diário aparece um poste bastante inclinado – provavelmente em consequência do afundamento da calçada pela força do rio.

Boa parte da calçada já afundou em direção ao pequeno curso d´água que atravessa a comunidade e, em breve, todo o caminho pode ceder em direção ao córrego. Foto: Fernando Mota / Leitor Repórter

O pequeno córrego que causa problema nesse ponto, quase em frente à Praça José Augusto Vieira, nasce nas proximidades da Fazenda Ermitage, condomínio construído para as vítimas das chuvas de 12 de Janeiro de 2011, às margens da BR-116, e deságua no Paquequer próximo ao encontro da Manoel Lebrão com a Avenida Presidente Roosevelt. Em praticamente toda sua extensão, deixou de existir como um curso d´água natural, sendo manilhado ou estrangulado em diversos pontos. Dessa forma, com qualquer chuva mais forte, a água barrenta toma conta das principais vias da Ermitage e também parte da Várzea, no cruzamento com a Avenida Lúcio Meira, e o acesso do Vale do Paraíso pela Delfim Moreira.

Também nas imagens enviadas pelo leitor ao Diário aparece um poste bastante inclinado – provavelmente em consequência do afundamento da calçada pela força do rio. Foto: Fernando Mota / Leitor Repórter
Edição 07/01/2025
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