A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe entra em nova etapa em todo o país. A primeira fase, que teve início em 10 de abril, vacinou crianças, gestantes e puérperas. Esta semana também podem receber a vacina trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. Profissionais das forças de segurança e salvamento de todo o país passam a fazer parte, este ano, do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. De acordo com o Ministério da Saúde, o grupo inclui policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, totalizando cerca de 900 mil pessoas.
“Esses profissionais, assim como os demais já contemplados na campanha, são expostos em atividades de risco em locais de aglomerações, um dos principais fatores de propagação do vírus da influenza”, informou a pasta, por meio de nota. Segundo o ministério, um milhão de doses extras foram adquiridas para dar conta da ampliação do público-alvo. A partir da próxima segunda-feira (29), o Ministério da Saúde abrirá ao restante do público.
Atendimento em Teresópolis
Na primeira etapa, Teresópolis alcançou cerca de três mil pessoas pertencentes aos grupos específicos, determinados pelo Ministério da Saúde. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, em todos os postos de saúde, unidades básicas e PSFs, da cidade e do interior do município. Em Teresópolis, o público-alvo da campanha é de 50.594 pessoas. A meta é imunizar, no mínimo, 90% desse público. O ‘Dia D’ de mobilização acontece em 4 de maio.
A doença
A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais, sendo que há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes. No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação, de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas.
Até o fim de março, antes do lançamento da campanha, foram registrados 255 casos de influenza em todo o país, com 55 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é influenza A H1N1, com 162 casos e 41 óbitos. O Amazonas foi o estado com mais casos registrados: 118 casos e 33 mortes. Por isso, a campanha foi antecipada no estado.