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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Hemonúcleo Municipal está com o estoque muito baixo

A situação é crítica para alguns tipos sanguíneos. Veja quem pode ser doador

Lara Benevenuti

Mantido fechado por três anos e meio pelo governo Vinicius Claussen, o Hemonúcleo Municipal foi reaberto recentemente. Mas, nessa retomada, a população ainda não recuperou o hábito de doar sangue e o espaço, que conta com uma estrutura para receber até 70 doadores de sangue, por dia está com o estoque baixo e precisa urgentemente de doações – principalmente dos tipos A-, B-, AB-, O+ e O -. A reportagem do Diário visitou o espaço, que após a reinauguração passou a ser administrado pela Fundação HemoRio.

Para a doação basta fazer uma alimentação saudável, sem ingerir alimentos gordurosos. Foto: Vinicius Barros / O Diário

Segundo a coordenadora técnica do Hemonúcleo, a bióloga Pamela Simies, além da coleta é feita também a realização de testes e a distribuição do sangue não só para o município de Teresópolis, a ação contempla também as demais cidades de Guapimirim e São José do Vale do Rio Preto. A coordenadora do espaço, Geisa Gaspar, explica como é o processo da doação de sangue: “Ao chegar ao Hemonúcleo, o doador é encaminhado para a recepção para realizar o cadastro, em seguida ele é encaminhado para a triagem, após a triagem o doador faz uma hidratação e então é direcionado para a sala de coleta. Após finalizar a doação, o doador tem direito a um lanche, e fica em uma sala em observação por 15 minutos, finalizando o tempo de observação ele é dispensado, e caso o doador tenha algum desconforto, ele será direcionado para uma sala de recuperação acompanhado por uma médica e a enfermeira”, explica.
Na triagem, o doador se encontra com a enfermeira para o esclarecimento de algumas coisas. O doador passa por algumas perguntas para poder garantir a qualidade do sangue que vai chegar até o paciente. Além de ser importante também para a segurança do próprio doador. “É um momento tranquilo, sem pressão, a gente vê os sinais vitais, a gente vê as condições físicas do doador pra saber se ele está apto a doar esse sangue que é tão precioso pra gente”, explica Bianca Medeiros, enfermeira do Hemonúcleo. “E lembrando que tudo o que acontece aqui dentro é sigiloso, e fica entre a triagem e o doador”, acrescenta ela.

Pamela explica que além da coleta é feita também a realização de testes e a distribuição dos sangues. Foto: Vinicius Barros / O Diário

Momento para doar
A enfermeira também lembra que podem existir dias de inaptidão para o doador por vários motivos, como, por exemplo, a ingestão de bebidas alcoólicas no dia anterior ou estar usando alguma medicação temporária, por exemplo, mas o doador pode retornar outro dia para refazer a triagem e enfim realizar a doação. Bianca afirma que as enfermeiras estão lá sempre à disposição para tirar dúvidas e fazer uma nova avaliação do doador.

Como ser um doador?
Para ser um doador de sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos, caso o doador seja menor de idade é necessário estar acompanhado pelo responsável, pesar acima de 50kg, e comparecer ao Hemonúcleo Municipal com um documento oficial com foto. “Para a doação basta fazer uma alimentação saudável, sem ingerir alimentos gordurosos como leite ou derivados, e não precisa estar em jejum”, orienta Renata de Paula, captadora de doadores. Ela reforça a importância da doação de sangue, esclarecendo que apenas um doador pode salvar até quatro vidas.

Endereço
O Hemonúcleo fica localizado na Rua Francisco Sá, 299, na Várzea, nos fundos do Centro Municipal de Saúde. A doação de sangue pode ser feira de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, com exceção dos feriados. (Colaborou Vinicius Barros)

*Estagiária

Edição 23/11/2024
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