Padroeiro de Teresópolis desde a Freguesia de “Santo Antônio do Paquequer”, surgida em 1855 nas terras da fazenda de Santa Ana do Paquequer, Fernando Antônio de Bulhões, o santo mundialmente conhecido por interceder por quem quer encontrar o amor da vida ou para resolver conflitos com a pessoa amada é o padroeiro do município, que desde a criação da paróquia da Várzea, em 1940, tem também Teresa de Ávila como padroeira.
Longe de ser motivo de descontentamentos entre os católicos, o fato do município ter dois padroeiros chegou a gerar confusão, mas entre empregados e comerciantes, quando se respeitava só uma data, até que foi pacificada a questão, e as duas datas passaram a ser tidas como feriados municipais.
Além de Santo Antônio e Santa Teresa, padroeiros do Alto e da Várzea, e de Teresópolis inteira, um outro santo também é considerado padroeiro no município, Santo Izidro, o patrono dos trabalhadores e lavradores, desde 1962, reservado ao pouco cultuado santo católico o feriado de aniversário do município.
“O dia 6 de Julho, aniversário do Município de Teresópolis, será considerado feriado municipal, dia santificado em homenagem a Sto. Isidro, patrono dos Trabalhadores e Lavradores. Entra a presente lei em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário”, diz a Lei Municipal nº 412, de 26 de maio de 1962, assinada pelo prefeito Omar Duarte Magalhães, que governou o município entre 31 de março de 1959 e 30 de janeiro de 1963.
Isidro, ou Isidoro, o Lavrador, patrono também da sua cidade natal, Madrid, na Espanha, foi canonizado em 1622 pelo papa Gregório XV, e sua festa é celebrada no dia 15 de Maio. E, Teresa de Avila, conhecida como Santa Teresa de Jesus, viveu entre 1515 e 1582, nascida Teresa Sánchez de Cepeda y Ahumada, tornando-se uma freira carmelita, mística e santa católica do século XVI, importante por suas obras sobre a vida contemplativa e espiritual e por sua atuação durante a Contrarreforma.
Santo Antonio, o homenageado de hoje, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exército de Dom Afonso e de Tereza Taveira, tendo sido a sua formação inicial feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido. O milagreiro morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua.
Protetor das coisas perdidas. Protetor dos casamentos. Protetor dos pobres. É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.