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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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HSJ encerra atividades da “Semana da Enfermagem” com homenagens

Profissionais da unidade hospitalar também participaram de diversas oficinas nos últimos dias

Nina Benedito                   

Em homenagem ao Dia do Enfermeiro (12 de maio) e pelo Dia do Técnico de Enfermagem (20 de maio), o Hospital São José realizou uma semana com muitas atividades voltadas para tão importantes profissionais. Em entrevista ao jornal O Diário e Diário TV na última quinta-feira, 20, Paulo Sérgio Bastides, Gerente Assistencial de Enfermagem do HSJ explicou o trabalho que foi desenvolvido durante a semana dedicada a esses profissionais. “Fizemos um trabalho voltado para o colaborador, baseado em nosso modelo assistencial que fala da tríade: Paciente, família e do profissional, e a gente reservou um momento essa semana para conversar um pouquinho sobre os profissionais. Nós trouxemos vários psicólogos para trabalhar com a nossa equipe, e não só a equipe de enfermagem, mas também a do hospital como um todo, porque hoje nós estamos preocupados com quem cuida. Nós cuidamos e agora a gente tem uma preocupação com quem está cuidando do paciente”, disse Paulo Sérgio.
Na visão do profissional, a partir desse momento haverá uma constância no trabalho com o modelo multidisciplinar, que visa oxigenar o profissional que está trabalhando na linha de frente, uma vez que existe o medo e todo um contexto social que esse funcionário precisa manter,  de como ele se projeta no ambiente de trabalho, e na preocupação com o outro, fortalecendo esse profissional e criando vínculos com psicólogos, com a parte médica, de nutricionistas, todo um modelo assistencial voltado para o multidisciplinar, onde todos os saberes se complementam.  “Porque é isso que nós temos aqui, cada um tem o seu papel e faz um todo. Esse modelo diferenciado de assistência que a Rede Santa Catarina vem utilizando em suas 11 unidades espalhadas pelo Brasil, na prática funciona a partir do amor e da ciência. A ciência é o cuidado com o paciente voltado pelas boas práticas, então a conexão que nós fazemos nas casas da Associação, é pegar as boas práticas e trazer para o Hospital. O paciente hoje está no centro do cuidado, porque se ele hoje quer tomar um banho às 17h, eu vou fazer aquele banho às 17h”, explica Paulo. 

O cuidado diferenciado
Ainda segundo ele, o paciente quer um cuidado diferenciado e vem buscando uma assistência humanizada e digna. O modelo assistencial do Hospital São José permite um cuidado diferenciado, e, dentre outros pontos de atenção, a liderança que vai cascatear o modelo para todas as outras áreas. O fortalecimento com a liderança que faz todo modelo assistencial para a unidade hospitalar da rede Santa Catarina. “A gente acompanha os indicadores de todos esses processos, nós mapeamos o gerenciamento de risco do paciente, a partir desse gerenciamento o enfermeiro vai ver a necessidade daquele cliente. O enfermeiro não é só um participante, hoje ele é o protagonista do cuidado com o paciente que é personalizado. Hoje o hospital tem a preocupação de treinar desde o estacionamento, até a saída, e caminhamos para que isso seja cada vez melhor”, pontua o Gerente. 

Fábio Ponciano é Técnico de Enfermagem. Vítima da Covid, foi cuidado pelos colegas

Cuidador sendo cuidado

O enfermeiro Fabio Ponciano também conversou com nossa equipe.  Contaminado pelo vírus da Covid-19, precisou ser cuidado pelos seus colegas de trabalho durante a sua internação no Hospital São José. “Foi um momento dramático, mas eu me senti muito seguro. Foram profissionais que eu dei aula como técnico de enfermagem, muitos foram colaboradores da minha equipe e depois cuidaram de mim enquanto eu estava internado com a Covid. Enquanto eu estava lúcido, e até mesmo quando eu pedi para me intubarem, eu tive muito conforto e muita segurança em toda a equipe”, lembra. E deixa uma mensagem para as pessoas que ainda acham que a situação não é séria. “Nós devemos nos cuidar e cuidar dos nossos familiares, porque às vezes a gente acha que não vai pegar o vírus, principalmente o adolescente, mas as vezes a gente acaba contaminando as pessoas queridas da nossa família. E a gente só recebe o baque quando a gente passa por isso, mas temos que ter a consciência de que o vírus ainda continua aí, continua internando os pacientes, que se Deus quiser com a vacina, vai ser menos agressivo, não vai precisar chegar ao ponto que eu cheguei , mas que tenha consciência e respeite os protocolos da instituição, da nossa cidade. Teresópolis teve uma diminuição muito significativa na questão da internação e na questão da gravidade dos pacientes, então acho que, a conscientização e respeitar mesmo os protocolos da nossa cidade” finaliza o técnico de enfermagem que, curado, segue normalmente as suas atividades na unidade hospitalar.

 

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Edição 23/11/2024
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