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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Hugo Leal chama atenção para desleixo com captação de recursos

Para o Deputado Federal, o momento atual exige uma gestão eficiente da máquina pública

Anderson Duarte

Algumas mudanças experimentadas pelas gestões públicas do interior do Rio de Janeiro, não significaram necessariamente a renovação destas administrações e toda a dificuldade sentida pelos municípios com relação as crises econômica e política fluminense estará longe de sua resolução se não houver ênfase e critério técnico na escolha das peças que compõem a máquina pública. Essa foi a opinião colocada pelo Deputado Federal Hugo Leal em entrevista concedida ao programa Jornal Diário na TV, do Canal 4, nesta quarta-feira, 31. Para o parlamentar, sem essa capacidade de gerir eficientemente e de buscar recursos externos com quadros técnicos capacitados, dificilmente o município terá condições de voltar a investir e ordenar suas finanças e compromissos básicos, como os salários, por exemplo.

“Sabemos que as cidades dependem cada vez mais das transferências de recursos em instâncias superiores, e estamos direcionando muitas, a mais recente foram mais de dois milhões de reais em emendas parlamentares dedicadas a questão da UPA. Mas a necessidade de gestão destes recursos é muito maior que apenas saber onde deve ser empregado o dinheiro, isso muitas vezes já vem expresso, falta capacidade de buscar a origem destes recursos disponíveis com projetos e proposições. Estou estabelecido aqui na cidade com um gabinete local, no Lucio Meira 100, desde 2015, até agora não fui demandado por um gestor, ou secretário. Isso explica muita coisa”, lamenta Hugo. A necessidade de maior gestão do recurso público foi tematizada na entrevista com questionamento acerca da saúde financeira dos municípios da região serrana, principal área de atuação do político.

Cidades vizinhas como Nova Friburgo e Petrópolis, promoveram cortes significativos de cargos comissionados, a redução de secretarias, o enxugamento da máquina pública em geral, ou seja, nada em comum com a gestão Mario Tricano, que ao contrário, abarrotou ainda mais a máquina com cabos eleitorais e pessoas desqualificadas para atuar onde pretensamente estariam atuando hoje. “Nunca foi tão atual e necessário que os municípios possam, dentro da atual capacidade orçamentária, capacitar os quadros efetivos e executar o serviço público de saúde, segurança, educação e a gestão de uma forma geral de forma técnica e profissional, até pelo fato do Governo Federal e entidades públicas federais estarem promovendo esse aprimoramento dos mecanismos de transferência. Caso não seja encarado dessa forma, o trem passa e a cidade vai ficar olhando”, alerta o deputado que acrescenta ainda que para o bom desempenho da máquina pública é necessário que cada um de seus componentes esteja em pleno funcionamento, em sinergia, em bom estado, integrado à estrutura interna e devidamente capacitado para exercer suas funções.

Questionado com relação ao pleito deste ano, Hugo Leal, ao contrário do que imaginam alguns especialistas, acredita que a participação do eleitorado será maior que em outras eleições, e que o cenário dito como polarizado, sequer começou a se definir ainda, segundo o parlamentar, “isso é apenas briga de torcida ainda, o jogo sequer começou”, disse. “Não tenho dúvidas de que é preciso conscientizar o eleitorado para melhorar a qualidade dos representantes, sobretudo com relação ao Legislativo. Acho que em tempos de discussões sobre reformas, a grande reforma do Brasil está mesmo no eleitor. Só a partir da modificação da forma de o eleitor agir é que a grande reforma sairá. Você vê que mesmo com grandes operações como Lava Jato e Mensalão, políticos corruptos, réus e até condenados continuam sendo eleitos. Queria aproveitar essa oportunidade inclusive para chamar a atenção para um cargo em específico, que representa uma nova forma de se encarar a política. No quadro de eleição para a ALERJ, ou seja, para nossa assembleia legislativa, é preciso que tenhamos consciência de que um ciclo muito ruim para o estado foi encerrado, mas que precisa muito da aplicação do eleitor para ser superado de vez. Acho que todos os cargos merecem atenção na hora da escolha do candidato, mas o eleitor fluminense tem uma missão muito séria pela frente, e falo como eleitor do Rio de Janeiro e cidadão que quer ver essa mudança”, finaliza Hugo Leal.

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Edição 23/11/2024
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