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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Inea lança terceira fase da Operação Fumaça Zero na Região Serrana

Objetivo é conscientizar a população sobre os riscos de incêndios florestais durante a estiagem

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) lançou nesta quinta-feira (11), na Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio Araras), em Petrópolis, a ampliação do Programa Fumaça Zero, que promove ações de conscientização e prevenção a queimadas nos municípios fluminenses durante o período de estiagem (maio a setembro). A primeira etapa foi lançada em maio e, nesta nova fase, o foco é a emissão de notificações preventivas, rondas de monitoramento e educação ambiental para os moradores que vivem próximos às unidades de conservação estaduais. O evento contou com a presença do Diretor de Pós Licença e Fiscalização do Inea, Rodrigo Régis, representando o presidente do órgão ambiental estadual, Renato Jordão; do gerente de guarda-parques, Djalma Januzzi; do chefe do Núcleo de Defesa Florestal, Israel Andrade; do gestor da Rebio Araras, Romulo Tryack; do chefe de serviço da Gerência de Guarda-Parques, Raphael Freire; do gerente das unidades de conservação, Eduardo Pinheiro; da Defesa Civil Estadual e representantes do poder público.
O principal objetivo do Fumaça Zero é alertar a população sobre atitudes que possam causar incêndios florestais. Durante o período de estiagem, a vegetação fica mais seca e os ventos favorecem a propagação do fogo nas áreas verdes, que se alastra rapidamente e, muitas vezes, se torna um grande incêndio florestal. Durante o evento foi anunciada a contratação e formação de mais guarda-parques, cujo aumento do efetivo vai garantir celeridade de eventual contingência, além de uma nova ferramenta de Inteligência Artificial capaz de monitorar, em tempo real, os pequenos e grandes focos de incêndios.
O Diretor de Pós Licença e Fiscalização, Rodrigo Régis, salientou a importância da ampliação do programa e destacou a conscientização como a forma mais eficaz para que a sociedade compreenda os riscos da prática irregular de queimadas. “Ampliar o programa para essa região é levar informações, é preparar a população para que saibam dos perigos de realizar queimadas de forma incorreta. A meta é que todas as cidades façam parte do programa”, disse Régis.

Dados
Em 2023, 27 municípios aderiram ao Fumaça Zero, 1040 notificações em 129 dias de operação. Neste ano, em apenas 44 dias de operação, o número de notificações preventivas já ultrapassa 600. De acordo com o chefe do Núcleo de Defesa Florestal, Israel de Andrade Lima, o Fumaça Zero prevê uma aproximação e estimulação para a conscientização das pessoas sobre os riscos que a prática de queimadas pode ocasionar para as florestas. “A educação ambiental é fundamental para haja um melhor entendimento sobre os riscos das queimadas. Conseguimos dobrar o número de notificações preventivas, a intenção é reduzir o número de grandes incêndios. A intenção é expandir o programa para todos os municípios”, explicou ele.

PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO FLORESTAL

  • Descartar pontas de cigarro acesas em trilhas ou estradas
  • Soltar balões
  • Queimar o lixo doméstico
  • Fazer queimadas para limpar pastagem ou plantio agrícola

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Edição 22/11/2024
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