Maria Eduarda Maia
Uma parte de um muro localizado nas margens do Rio Paquequer, em região próxima da Praça Olímpica, na Várzea, desmoronou na madrugada do último sábado (24). Atualmente, equipes do INEA seguem realizando uma contenção, que é uma medida paliativa e emergencial para desviar o curso do rio para longe da área afetada, visando amenizar riscos futuros até que ações definitivas sejam tomadas. “Está sendo realizado um estudo bem aprofundado pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Departamento de Recursos Minerais do Estado e pela Defesa Civil para chegar na solução mais plausível”, afirmou o subsecretário municipal do Meio Ambiente, José Kalil. Entre as suspeitas do ocorrido está o vazamento da fossa do edifício, que teria corroído internamente a estrutura, contribuindo assim para o desabamento do muro. “Ao longo do curso do rio e embaixo das edificações é possível observar que existem diversos vazamentos de fossa. Essa situação pode ter sido uma causa”, pontuou Kalil.

Preocupação
Por ser uma área com a presença de edificações muito próximas da margem do Rio Paquequer, o impacto causado pelo deslizamento de terra chamou a atenção da população, que se mostrou preocupada com possíveis instabilidades nos edifícios. Entretanto, em nota encaminhada à imprensa, a Prefeitura de Teresópolis informou que foi constatado que não houve risco estrutural na edificação e nem para a população. “Nesta segunda-feira (26), novamente estiveram aqui alguns engenheiros civis e geólogos para constatar essa ausência de qualquer risco a estrutura do prédio”, confirmou o subsecretário do Meio Ambiente, em entrevista à Diário TV.