Nesta sexta-feira (11), a Prefeitura de Teresópolis realizou uma operação rigorosa no bairro de Água Quente, no Segundo Distrito, após meses de denúncias e transtornos causados por infestações de moscas na região. A força-tarefa foi conduzida pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente e de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura. Durante a ação, três empresas foram interditadas e multadas devido à constatação de graves irregularidades ambientais e sanitárias, diretamente relacionadas ao surto de insetos que vem afetando a qualidade de vida dos moradores.
“Por determinação do prefeito Leonardo Vasconcellos, a Prefeitura manterá vistorias contínuas e o monitoramento intensificado no local até que a situação esteja completamente normalizada, garantindo segurança sanitária e bem-estar para a população”, informou o governo municipal no final da tarde desta sexta-feira.
Situação que se repete
Nos últimos dias, dezenas de vídeos sobre a situação, em residências e estabelecimentos comerciais, têm sido divulgados em redes sociais como forma de alertar as autoridades competentes, visto que no ano passado foram realizadas ações com a intenção de acabar com o problema, que volta a se repetir – e com muita intensidade – em 2025.
Risco de doenças
A mosca doméstica representa um risco à saúde pública devido à sua capacidade de transmitir doenças. Ela pode carregar bactérias, vírus e parasitas em suas patas e corpo, contaminando alimentos e superfícies e disseminando agentes patogênicos. “Às vezes nós ficamos um ou dois meses sem as moscas, mas depois volta tudo de novo. A Vigilância Sanitária já esteve aqui algumas vezes. Eles alegam que a causa seriam os produtos químicos utilizados nas lavouras, mas isso não tem lógica, pois todo o interior da cidade faz cultivo”, relatou à TV Pessegueiros, que faz cobertura na região rural do município, a moradora Aionan Taytsohn, uma das muitas pessoas que têm tido a residência ‘invadida’ nos últimos dias.
