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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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INSS informa que vai reformar o prédio de Teresópolis

Será contratada empresa para refazer fachada e garantir acessibilidade no atendimento

Marcello Medeiros

Na edição da última sexta-feira (23), O Diário publicou reportagem alertando para o precário estado do prédio do INSS em Teresópolis. Localizada na esquina das Ruas Monte Líbano e Manoel Madruga, vizinha à Praça Olímpica, a unidade local do importante instituto parece um ‘prédio fantasma’. Mas não deve continuar assim por muito tempo. Em nota encaminhada para a nossa redação nesta segunda (26), a Assessoria de Imprensa do INSS informou “que há um processo em andamento para a contratação de empresa especializada para a realização de obras de recuperação e reforma da fachada, além de adequações de acessibilidade na APS Teresópolis”.
Não foi revelado, porém, um prazo para o início do mais do que necessário grande serviço de reforça e atualização. Em relação à quantidade de médicos lotados na agência, bem como sobre ausências pontuais dos peritos, questionamentos também feitos pelo Diário, mostrando que muitos teresopolitanos têm que se deslocar para outros municípios para conseguir atendimento, foi citada a responsabilidade do Ministério da Previdência Social para atualizar a informação sobre esse campo.

Localizada na esquina das Ruas Monte Líbano e Manoel Madruga, vizinha à Praça Olímpica, a unidade local do importante instituto parece um ‘prédio fantasma’. Foto: Luiz Bandeira / O Diário

Paredes rachadas, pichação e riscos
“O prédio apresenta rachaduras, danos no revestimento, pichações e sinais claros de abandono. A unidade, que historicamente serviu como ponto essencial de atendimento aos segurados do INSS na cidade e na região serrana, hoje opera com equipe reduzida. Isso ocorre em função da política nacional do instituto, que vem priorizando o atendimento digital por meio de aplicativos e plataformas online. Como consequência, muitas salas do prédio foram desativadas e a presença de servidores no local diminuiu drasticamente. Atualmente, espaços ociosos passaram a ser ocupados por outros órgãos públicos, como o Ministério do Trabalho e o IBGE”, destaca a reportagem assinada pelo Jornalista Luiz Bandeira.

Potencial subutilizado
O prédio, apesar do mau estado de conservação, ainda possui grande valor estratégico por sua localização central. A comunidade local e lideranças políticas têm manifestado interesse em ver o imóvel melhor aproveitado, seja com o retorno de serviços previdenciários de qualidade ou com a implantação de outros órgãos ou programas públicos. Chegou-se a cogitar, em determinado momento, a instalação de uma unidade do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) no local. A proposta, no entanto, foi posteriormente descartada.


Edição 27/05/2025
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