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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Intervenção Militar também atinge Teresópolis

A assinatura do Decreto que determina a intervenção na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro poderá ser sentida também em Teresópolis. A partir da publicação do documento, os policiais que compõem o efetivo do 30º Batalhão da PMERJ; os detetives e inspetores da 110ª Delegacia ficam sob ordens do General Walter Souza Braga Neto, chefe do Comando Militar Leste e responsável pela entrada das forças armadas na intervenção.

A assinatura do Decreto que determina a intervenção na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro poderá ser sentida também em Teresópolis. A partir da publicação do documento, os policiais que compõem o efetivo do 30º Batalhão da PMERJ; os detetives e inspetores da 110ª Delegacia ficam sob ordens do General Walter Souza Braga Neto, chefe do Comando Militar Leste e responsável pela entrada das forças armadas na intervenção.  

A intervenção não será uma exclusividade da capital e região metropolitana do Estado do Rio. O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (16) que é uma “medida extrema”, mas necessária para combater o crime organizado. Temer assinou no início da tarde o decreto que autoriza a medida ao lado do governador do estado, Luiz Fernando Pezão, ministros e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. “Tomo essa medida extrema por que as circunstâncias assim exigem. O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providências necessárias para enfrentar e derrotar o crime organizado e as quadrilhas. Não podemos aceitar passivamente a morte de inocentes. É intolerável que estejamos enterrando pais e mães de família”, disse o presidente em pronunciamento à imprensa após assinar o decreto de intervenção, no Palácio do Planalto.

Segundo Temer, o crime organizado é “uma metástase que se espalha pelo país e ameaça a tranquilidade do nosso povo”. “Por isso chega. Basta. Não vamos aceitar que matem nosso presente nem continuem assassinar nosso futuro”, completou. Durante a declaração à imprensa, Temer destacou que a intervenção foi construída em diálogo com o governador Pezão e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira. “Começamos uma batalha em que nosso único caminho só pode ser o sucesso e contamos com todo os homens e mulheres de bem ao nosso lado apoiando e sendo vigilante nessa luta”, disse Temer.

Pezão disse que o Rio de Janeiro tem pressa e urgência em resolver a questão da violência e que as polícias Militar e Civil do estado não estão conseguindo deter a guerra entre facções criminosas. “Precisamos de uma força maior para momentos extremos e estamos vivenciando esse momento. Precisamos muito dessa intervenção”, disse o governador. 

Interventor

Com a intervenção federal, o comando das forças de segurança pública do estado caberá ao general Walter Souza Braga Netto, atual chefe do Comando Militar do Leste, responsável por coordenar, controlar e executar as atividades administrativas e logísticas do Exército Brasileiro nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Mineiro de Belo Horizonte, o militar já chefiou a 1ª Região Militar, que abrange Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em 2016, atuou como coordenador-geral da assessoria especial para os jogos olímpicos e paralímpicos do Rio de Janeiro. Em setembro do mesmo ano, assumiu o controle do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro. Segundo o Exército, Netto possui 23 condecorações nacionais e quatro estrangeiras.

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Edição 05/07/2025
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