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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Júlio Rocha: “Cidade com orçamento de R$ 1 bilhão, nada é feito e as dívidas só aumentam. Essa conta não fecha”

Candidato falou do desenvolvimento de Cachoeiras de Macacu, de Magé e Guapimirim, que evoluíram muito. Areal, com desenvolvimento absurdo, e Teresópolis só retrocedendo

Wanderley Peres

Continuou nesta quarta-feira, 28, a série de entrevistas com os candidatos a prefeito de Teresópolis, ouvindo o programa Hélio Carracena, da Diário Tevê, o Júlio Rocha, do Agir. Já foram entrevistados, também, o Leonardo Vasconcellos, do União e o Tricano, do PP e, nesta quinta-feira, 29, será a vez de Beique San, da coligação PSol Rede e, na sexta-feira, 30, o Alex Castellar, do PL.

NASCIDO EM TERESÓPOLIS

“Sou nascido em Teresópolis, e vivi até os cinco anos de idade em Guapimirim, me mudando para Magé, e aí voltei para Guapi, depois fui para o Rio de Janeiro, e em 2018 me mudei para Teresópolis, desde então morador da Cascata Guarani. Sou filho de Vera e César, irmão de Laila, Paulinha, Marlon e da prefeita Marina; pai de Pedro, que também nasceu aqui, e vim para Teresópolis para que os meus filhos tenham um futuro melhor”.

POR QUE SER PREFEITO

“Vejo o desenvolvimento de Cachoeiras de Macacu, de Magé e Guapimirim, que evoluíram muito. Areal, com desenvolvimento absurdo, e Teresópolis só retrocedendo. Me indignou ouvir uma senhora dizer que iria, esse ano, votar no menos pior, de novo. Isso despertou uma vontade em mim de oferecer o meu nome, para fazer o melhor, para ser o melhor que tantos precisam”.

VOU GANHAR A ELEIÇÃO

“Fiz 1.600 votos para deputado estadual, embora não tenha feito trabalho tão grande aqui. A candidatura foi reforçada com a chegada do vice Dr. Maurílio, e isso me dá a certeza que a campanha vai deslanchar e vou ganhar, e vou fazer em quatro anos o que os outros não fizeram em 40. Confio muito. Ajudei a minha irmã a transformar a cidade de Guapimirim e posso fazer muito por essa cidade também”.

HOSPITAL MUNICIPAL

“Lugares tem vários para a construção de um hospital. Mas, antes é preciso fazer um plano de mobilidade urbana. É preciso contratar uma empresa, com técnicos que entendam do assunto, e a partir da mobilidade, vamos para as demais necessidades do município”. Estou aberto a aprender, e tenho visto coisas interessantes aonde vou. O hospital, por exemplo, que tantos prometem, demora de dois a três anos para construir, e isso em tempo recorde”.

CLÍNICAS DA FAMÍLIA

“Vamos construir de oito a dez clínicas da família, todas bem equipadas, com equipe de 6 médicos, para atender bem a cerca de 20 mil pessoas cada. São investimentos unitários de cerca de R$ 3 milhões e meio. De 60 a 70% das pessoas internadas na Upa são idosos, por isso essa clínica terá centro de convivência e pré-atendimento. São prédios com até 1 mil metros quadrados, e feitas em diversos bairros, de onde a pessoa sai com os pedidos de exame e com o seu problema de saúde resolvido”.

TURISMO

“Sou presidente da Comissão de Turismo na Alerj, e me envolvo bastante com o tema. E me preparo, vou às feiras internacionais, e estudo sobre o assunto. Antes, você passava pelo portal, e via a cidade organizada e hoje tudo ficou muito desorganizado. O turista não vai em lugar que está feio”.

FEIRINHA

“Ao contrário do que um candidato falou em entrevista aqui, a Feirinha do Alto é o maior equipamento turístico de Teresópolis. A Prefeitura tem que padronizar as barracas, tem que fiscalizar, porque em Teresópolis o turismo é muito forte. Tem o turismo de montanha, e tantos outros, inclusive o esportivo. Precisamos do museu do futebol. São muitas possibilidades, basta sonhar”.

INDÚSTRIAS

“As maiores vocações de Teresópolis são o turismo e a agricultura. Poderíamos trazer mais indústrias para a cidade, mas esses investimentos dependem da água, que Teresópolis tem muita e de boa qualidade, mas deram a água, e a Prefeitura não tem mais esse bem, e isso vai dificultar bastante a chegada de empresas na cidade. Mas temos as pessoas que trabalham em home ofice, em empresas de tecnologia, e trazem dinheiro para a cidade. Precisamos conversar com aqueles que entendem do assunto, e tem pessoas bem-sucedidas nessa área em Teresópolis para nos ajudar”.

INTERIOR

“O morador do interior precisa de saúde digna, de cursos profissionalizantes para os filhos, estradas para os agricultores escoarem suas mercadorias… Quem mora no interior merece saúde de qualidade, merece estradas, escolas próximas e de boa qualidade”.

FEPORT

“A Feira do Produtor Rural, por ser tradicional, precisa voltar. Mas é preciso também transformar aquele local num local de eventos, com circuito de rodeio, por exemplo”.

LIXÃO

“O lixão é para ser só de transbordo. Mas, voltou a ser lixão. Lixão se resolve com consórcio. Lixo é dinheiro. Os empresários que mais têm dinheiro são os da reciclagem”.

AUDITORIA

“Auditoria, para ver o que a Prefeitura de Teresópolis deve aos hospitais, e o que foi utilizado. Pegamos Guapimirim com R$ 50 milhões de dívida de precatório, décimo terceiro atrasado, a cidade bem ruim, embora não estivesse em estado tão deplorável como Teresópolis, e pagamos todas as dívidas, e hoje temos em reserva o valor de R$ 100 milhões para necessidade emergencial que possa surgir”.

CONTA NÃO FECHA

“Em Guapimirim, zeramos o número de vagas de creche e também berçários. Fizemos quase 30 áreas de lazer, 30km de rua asfaltada, e pagamos bolsa atleta. Em Teresópolis, a arrecadação é de R$ 1 bi por ano, e em seis anos em Teresópolis não foi feito nada. A arrecadação aumenta, não se inaugura nada e a dívida só cresce. Essa conta não fecha”.

CASA DO AUTISTA

“Clínica Ser Feliz, com todas as terapias das crianças, ajudamos a Apae, fizemos a Ecoterapia, muito foi feito em Guapimirim. E, nas minhas andanças, vi de perto a Casa do Autista, obra de R$ 10 milhões, com custo mensal de R$ 500 mil, um sonho para essa cidade. Cada criança que judicializa a Prefeitura, custa cerca de R$ 16 mil e gasta-se mais com isso que o atendimento. Quando vejo tantos sonhos sendo falados, a Casa do Autista é um sonho que gostaria de realizar em Teresópolis, para a gente trabalhar com verdade para o povo”.

Edição 23/11/2024
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