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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Lei Seca: 53 motoristas foram autuados em Teresópolis no fim de semana

De autoria do deputado Hugo Leal, legislação completa 17 anos e moderniza fiscalização contra a mistura álcool x direção

A Lei Seca completou 17 anos no último dia 19 com avanços importantes na Região Serrana do Rio de Janeiro. Após atingir o maior índice de alcoolemia em 2023, com 23,3% dos motoristas abordados flagrados sob efeito de álcool, os dados mais recentes apontam para uma redução: 18,8% em 2024 e 15% em 2025 (até 26 de maio). Apesar da queda, os números continuam elevados em comparação à média estadual – que ficou em 8,96% no mesmo período de 2025, reforçando a necessidade de atenção redobrada na região. No último fim de semana, 341 motoristas de Teresópolis passaram pela fiscalização e, desses, 53 foram autuados por alcoolemia, o que equivale a uma taxa de 15,54%.

Autor da Lei Seca, o deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ) avalia que os números refletem um desafio ainda presente fora da capital. “O avanço da Lei Seca também precisa acontecer no interior. A queda é um sinal positivo, mas não podemos nos acomodar porque o número de flagrados permanece alto. A fiscalização precisa ser constante, acompanhada de campanhas de conscientização. A vida de quem vive na Região Serrana também precisa ser protegida”, afirma.

Para Hugo Leal, o esforço de fiscalização é essencial para consolidar a mudança de comportamento no trânsito, especialmente em regiões onde o hábito de beber e dirigir ainda persiste. Foto: Arquivo O Diário

Segundo dados da Secretaria de Estado de Governo, entre 2022 e 2025 (até maio), mais de 15 mil motoristas foram abordados nas cidades serranas e 2.441 foram flagrados dirigindo após consumir bebida alcoólica. O ano de 2023 concentrou os piores índices, com 1.041 casos em 4.470 abordagens. Em 2024, foram 701 flagrantes em 3.741 abordagens, e, em 2025, até o final de maio, já são 166 casos em apenas 1.105 abordagens.
Para Hugo Leal, o esforço de fiscalização é essencial para consolidar a mudança de comportamento no trânsito, especialmente em regiões onde o hábito de beber e dirigir ainda persiste. “A Lei Seca não é só uma norma, é uma política de preservação da vida. E cada vida salva vale todo o esforço. Por isso, 17 anos depois, seguimos firmes: educação, fiscalização e responsabilidade ao volante”, concluiu o deputado.

Edição 25/06/2025
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