Imagine você acordar todos os dias e se deparar com uma “montanha” de lixo, mau cheiro, mosquitos, ratos e muito provavelmente outros vetores de doenças na porta da sua casa. Pois é essa situação que tem vivido os moradores das proximidades do número 182 da Rua Aymorés, no Bairro do Meudon, que há meses reclamam da falta de regularidade na prestação do serviço de coleta de lixo. Devido ao tamanho da comunidade, foi deixada uma caçamba no local. Porém, os atrasos ou faltas frequentes na retirada dos resíduos têm deixado a situação bastante complicada. “Tem 10 dias que não recolhem, um verdadeiro descaso com os moradores”, relatou ao Diário uma pessoa vive diariamente esse pesadelo.
Tentando buscar uma solução para a crítica situação, já de saúde pública, cobramos um posicionamento do governo Vinicius Claussem nesta segunda-feira, 25, após mais um apelo dos moradores daquela via feito ao nosso canal de WhatsApp (2742-9977). Em nota, divulgada pela Assessoria de Comunicação da PMT, foi informado que “de acordo com a empresa responsável pela coleta de lixo domiciliar no município, carros estacionados ao lado da caçamba estavam impedindo o acesso à caçamba para a troca por outra limpa e vazia, conforme é feito rotineiramente” e ainda que “Os funcionários da empresa voltaram ao local, nesta segunda-feira, 25, e conseguiram realizar o serviço”.
Após receber o posicionamento do governo municipal, que tem a responsabilidade de cobrar da empresa terceirizada a prestação de um serviço pontual e eficiente, informamos tal situação ao mesmo morador que havia entrado em contato com a redação. Porém, para nossa surpresa, fomos alertados que “o serviço foi feito pela metade”. Apesar de retirar a lixeira que estava transbordando já há diversos dias, parte do lixo que já deveria ter sido levado para o lixão do Fischer foi depositado na “nova” coletora, deixado no local em substituição à reclamada. “Parece brincadeira, mas só levaram uma parte do lixo. Daqui a pouco a caçamba vai estar transbordando novamente”, denunciou.