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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Luiz Barbosa nome do prédio da Câmara Municipal

Solenidade levou amigos, familiares e políticos ao evento de homenagem ao ex-prefeito

Wanderley Peres

Realizada na manhã desta quinta-feira, 24, inauguração da placa de homenagem ao ex-prefeito Luiz Barbosa. O evento ocorreu na data de aniversário de sua morte, em 24 de março do ano passado, levando bom público ao prédio da Câmara Municipal, na avenida Feliciano Sodré, 645, que agora tem o seu nome.
Entre tantos convidados ilustres, compareceram o ex-prefeitos e ex-vereadores Pedro Gil e Paulinho Nascimento; ex-deputado Salomão; empresário Darcy Dias; ex-secretários Carlos Kleber Mendes, Luiz Antônio Reis e Carlos Roberto da Rosa; atuais secretários Daluz, de Segurança Pública; Davi Serafim, de Serviços Públicos; e Gilson Barbosa, que foi secretário de Luiz Barbosa e é o atual secretário de Governo e Coordenação do prefeito Vinícius Claussen, que também prestigiou o evento e enalteceu as qualidades do homenageado.

Compareceeram ainda os ex-vereadores Paulo Maturano, Cleiton Valentim e quatorze vereadores da atual legislatura, além do vereador autor da iniciativa, Fidel Faria e o presidente da Câmara, Leonardo Vasconcellos, que descerrou a placa ao lado do prefeito e dos familiares do homenageado – a viúva Edna Barbosa, a filha Eliete, o filho Claudinho e os netos Luiz Fernando, Ana Luiza e João Victor. “O ex-prefeito, ex-deputado e ex-vereador Luiz Barbosa é um exemplo para Teresópolis e o seu histórico de vida política serve de inspiração para todos nós. Na Prefeitura, por dois períodos, fez obras grandiosas, especialmente no interior do município, portanto ter o seu nome na sede do poder Legislativo é um reconhecimento à sua boa memória a grande honra para todos nós vereadores”.


Autor do livro “Luiz Barbosa, 80 anos de uma vida honrada e vitoriosa”, biográfico do político que nos deixou exatamente há um ano atrás, em 24 de março de 2021, o jornalista e mestre de cerimônias Waldair Queiróz apresentou o homenageado, lembrando suas qualidades de chefe de família, de político e de cidadão.
“Ao longo dos meus 60 anos de imprensa e atividade na vida pública tive o privilégio de conviver com inúmeros homens públicos de valor, dentre estes, o ex-prefeito Luiz Barbosa, que nos deixou boas lições de vida e otimismo. Menino pobre, começou candiando bois, passando depois a agricultor e motorista de caminhão. Na política, foi reeleito vereador com o dobro de votos que fez da primeira vez, fechando urna na localidade onde morava, Serra do Capim, onde dos 380 votos fez 376, sendo os quatro votos que não teve de mesários da cidade que trabalhavam na sessão e tinham seus candidatos da cidade. Foi vice-prefeito, presidente da Câmara, secretário municipal, prefeito interino por 9 meses, foi deputado estadual com boa atuação na Assembleia, apesar da simplicidade que nunca o abandonou”, disse, emocionado, lembrando como o amigo alcançava as soluções para os problemas e conflitos, condição que o destacou como homem público que deixou bom legado de realizações, especialmente em favor das pessoas mais humildes.

LUIZ BARBOSA CORRÊA
Luís Barbosa Corrêa nasceu em 18 de maio de 1930, filho de Glycério Barbosa Corrêa e de Maria Francisca Rosa. Pai de três filhos: a medica nefrologista Maria Suely, a empresária Elizete e empresário Luís Cláudio, o Claudinho do Posto, avô de três netos: Ana Luiza e João Victor e Luiz Fernando.
Vereador eleito em 1970 com 696 votos, e reeleito em 1972 com 1.067 votos, Luiz Barbosa Corrêa foi presidente da Câmara Municipal em 1975. Candidato a vice-prefeito de Pedro Jahara em 1976, sagrou-se vencedor de novo, assumindo o cargo de prefeito por 9 meses entre maio de 1982 e janeiro de 1983, mandato executivo de nove meses que o caracterizou como político carismático e correto, levando-o a secretário municipal de Agricultura no bom governo municipal seguinte, de Celso Dalmaso, quando tomou conta do interior e elegeu-se deputado estadual em 1986 com surpreendente votação, de 25.416 votos. Candidato a prefeito em 1988, ficou em segundo lugar, com 15.297 votos, perdendo para o novato Tricano, ganhando a eleição dele para o período seguinte, de 1993 a 96, quando alcançou três vezes a votação do segundo colocado, Noel Teixeira. Foram 37.385 votos a 12.585, uma marca nunca vista na cidade.

Fotos André Oliveira CMT

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Edição 23/11/2024
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