A ideia de um governo moderno, atento às necessidades da população e buscando resolver o mais rápido possível problemas que se arrastaram por meses com a “velha política” ficou na promessa mesmo. Entrando no sexto ano da chamada “gestão”, o teresopolitano já aprendeu que o “novo já nasceu velho” e que pouca coisa mudou em relação ao que se conhece bem na prestação dos serviços públicos. Mais um exemplo da lentidão no governo Vinicius Claussen é o matagal que toma conta de boa parte da Rua Primeiro de Agosto, no bairro da Tijuca. São tantos meses sem o serviço de capina que uma pequena pracinha localizada no trecho final da via, no meio de uma área de manobra, não pode ser mais utilizada – a não ser que a criança queira brincar de explorador selvagem, por exemplo. Os poucos equipamentos de lazer também desapareceram em meio ao matagal.
![](https://netdiario.com.br/wp-content/uploads/2024/03/zmatagal-tijuca-3-768x1024.jpeg)
Nas proximidades do número 400 da mesma rua, existe uma escadaria que permite que aqueles que residem no trecho final cheguem mais rápido e fácil em casa. Pelo menos era para funcionar assim. Hoje, é preciso ter coragem para desbravar o grande volume de mato que toma conta e fecha boa parte do acesso com muitos degraus e maior volume ainda de vegetação, que cresceu graças a pouca frequência de manutenção por parte do poder público. Em resposta a solicitação feita pelo Diário através da Assessoria de Comunicação, a secretaria municipal de Obras e Serviços Públicos informou “que fará uma vistoria no local nesta terça-feira e vai incluir o trabalho na programação de ações”.
O velho de sempre
E não é preciso se esforçar muito para perceber que essa situação se repete em diversos bairros. Enquanto se mantém secretarias com pouca produção, pastas importantes como as de Obras e Serviços Públicos padecem com número reduzido de funcionários e equipamentos, fazendo com que mesmo o melhor secretário não consiga atender tanta demanda. Capina aqui, cresce lá. Fecha um buraco aqui e abrem outros três no bairro vizinho. Faltam funcionários e reais investimentos no setor de Serviços Públicos. Limpar somente as tampas dos bueiros não resolve o problema dos alagamentos. É preciso investir em galerias, mas, pelo visto, “obra embaixo da terra” e que “não é vista” continua não sendo prioridade da classe política local.