A água deve ser incolor, inodora e insípida. Isso se aprende na escola, desde os primeiros anos. Mas, na prática, nem sempre funciona assim para quem depende de uma empresa para fornecer o precioso líquido. Nos últimos dias, moradores do Rosário têm recebido água barrenta, aparentando a presença de sujeira e, dessa forma, indicando que não deve ser utilizada. “Minha água está vindo muito suja, não estou conseguindo fazer nada”, relatou ao Diário uma moradora da Rua José Bandeira Vianna, próximo ao local conhecido como Sete Tanques. Além da jovem Priscila, recebemos a mesma denúncia de outros residentes nessa comunidade, na parte alta do populoso São Pedro. “Não dá para beber, não dá para lavar roupa. Ou seja, não dá para usar essa água que estamos recebendo para fazer nada”, pontuou Jefferson Merino.
Cobramos um posicionamento da concessionária Águas da Imperatriz, buscando informações se trata-se de uma situação pontual da citada rua, causada por um cano rompido, por exemplo, mas não obtivemos resposta até o fechamento desta edição. A distribuidora de água substituiu a Cedae cerca de dois anos atrás, se tornando mais uma subsidiária do Grupo Águas na região.
Em um bairro falta água. No outro, luz
Já Vanessa Perez, residente no Caleme, entrou em contato com o Diário para reclamar da falta de iluminação pública na Servidão Primavera – apesar da taxa altíssima cobrada mensalmente através das contas da Enel. “Sou técnica em enfermagem, tenho plantões durante o dia e noturnos. À noite saio de casa com muito medo por conta dessa falta de iluminação”, frisou a teresopolitana. Procurada pelo Diário, a A Enel Distribuição Rio informa que “a iluminação pública é de responsabilidade do município”. Nesta quarta-feira (23), não houve expediente na prefeitura para buscar um posicionamento sobre a situação.
Matagal em plena Várzea
Outro pedido de ajuda enviado ao ‘Diário Comunidade’, através do WhatsApp 2742-9977, foi da telespectadora da Diário TV Gilma Costa. Ela alertou que a falta de capina nas proximidades da ponte da rodoviária, na Tenente Luiz Meirelles, está dificultando a passagem de pedestres no local. “Está um matagal danado, daí a gente tem que passar na rua porque o mato tomou conta da calçada. Gostaria muito que o poder público tomasse as medidas cabíveis para ajudar os pedestres”, destacou.