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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Morre acusado de assassinar a ex-mulher

Polícia investiga se foi suicídio ou se homem se cortou em queda

Morreu na manhã desta sexta-feira, após dois dias internado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital das Clínicas Costantino Otaviano (HCTCO), Marcio Alexandre Martins Murath, 44 anos, apontado como autor de homicídio em Bonsucesso, no Terceiro Distrito. A vítima, Patricia Nogueira Maia, 42, ex-mulher dele, de quem estava separado há dois meses e não estaria aceitando a situação. Ela foi atacada a golpes de faca e sequer houve tempo para atendimento médico, mesmo com a chegada rápida do Corpo de Bombeiros, na manhã da última quarta-feira.
O caso, configurado como feminicídio, está sendo investigado pela Polícia Civil. Está sendo apurado se Márcio tentou suicídio após a investida contra a ex-companheira ou se os cortes profundos que levaram a sua morte foram causados após tombo em escada dentro da residência, durante a briga com Patrícia, como também foi especulado após análise da cena do crime. Quem pode ajudar a esclarecer o fato, após acompanhamento psicológico e do Conselho Tutelar, é o filho do casal, um pré-adolescente que, segundo informado pela polícia, estava na residência na hora da confusão que terminou em tragédia. 
Em entrevista ao repórter José Carlos “Cacau” no local do homicídio, o Tenente Nuno relatou ter apurado que o casal estava separado e que o homem não estaria aceitando o fim do relacionamento. Também segundo o Oficial do 30º BPM, não havia nenhum registro em unidade policial de ameaça posterior ao ataque da última quarta-feira. Foi apontado que o acusado invadiu o imóvel por uma janela.

Brasil concentra 40% dos feminicídios da América Latina
A cada dez feminicídios cometidos em 23 países da América Latina e Caribe em 2017, quatro ocorreram no Brasil. Segundo informações da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 2.795 mulheres foram assassinadas na região, no ano passado, em razão de sua identidade de gênero. Desse total, 1.133 foram registrados no Brasil.  O levantamento também ranqueia os países a partir de um cálculo de proporção. Nessa perspectiva, quem lidera a lista é El Salvador, que apresenta uma taxa de 10,2 ocorrências a cada 100 mil mulheres, destacada pela Cepal como "sem paralelo" na comparação com o índice dos demais países da região. 
Em seguida aparecem Honduras (5,8), Guatemala (2,6) e República Dominicana (2,2) e, nas últimas posições, exibindo as melhores taxas, Panamá (0,9), Venezuela (0,8) – também com uma base de 2016, e Peru (0,7). Colômbia (0,6) e Chile (0,5) também apresentam índices baixos, mas têm uma peculiaridade, que é o fato de contabilizarem somente os casos de feminicídio perpetrado por parceiros ou ex-parceiros das vítimas, chamado de feminicídio íntimo.  Totalizando um índice de 1,1 feminicídios a cada 100 mil mulheres, o Brasil encontra-se empatado com a Argentina e a Costa Rica. 

 

 

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Edição 21/12/2024
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