O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumpriram nesta quinta-feira (24) sete mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra acusados de roubo de veículos e de adulteração de seus sinais identificadores (placas, chassis, vidros) no Rio de Janeiro. Entre os acusados estão dois policiais militares investigados por receber dinheiro do grupo em vez de coibir a prática criminosa. De acordo com o MPRJ, diversos veículos roubados na região de São Gonçalo eram levados para a comunidade do Anaia, onde tinham seus sinais identificadores adulterados para, posteriormente, serem revendidos. Um dos carros clonados chamou a atenção da polícia depois de ficar vários dias parado em um shopping da zona norte da cidade do Rio de Janeiro. “Os policiais militares chamados pela segurança do shopping, lotados no Batalhão de Polícia Militar de Irajá, depararam com um suspeito dentro do carro. Mas, em vez de prendê-lo, exigiram R$ 10 mil para liberá-lo”, informa o MP. Os cinco integrantes da quadrilha foram denunciados por receptação e adulteração de sinal identificador de veículos. Já os policiais militares respondem por concussão (exigir propina) e peculato (apropriar-se de dinheiro ou bem de que tem posse).