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MPRJ obtém condenação de 25 anos para vereador que liderava esquema de ‘rachadinha’

Os dois servidores públicos denunciados pelo envolvimento no esquema criminoso foram condenados a 13 anos de prisão cada

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 3ª Promotoria de Justiça junto às 1ª, 2ª e 3ª Varas Especializadas em Organização Criminosa, obteve a condenação do vereador de Volta Redonda Vander Temponi Faria a 25 anos de prisão e à perda de mandato na Câmara Municipal de Volta Redonda, pela prática conhecida como ‘rachadinha’. O parlamentar e outros servidores públicos foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em junho de 2023, pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e usurpação de função pública.

Os dois servidores públicos denunciados pelo envolvimento no esquema criminoso foram condenados a 13 anos de prisão cada. A sentença foi proferida na segunda-feira (29/04).

A pedido do GAECO/MPRJ, foi determinado que Temponi devolva R$ 105 mil aos cofres públicos, enquanto seus assessores R$ 61 mil e R$ 13 mil. Uma multa foi determinada ainda como dano moral ao município, no valor de R$ 1 milhão para os três.

Na denúncia, o GAECO/MPRJ relata que o vereador estruturou uma organização criminosa para proporcionar o desvio de grande volume de dinheiro público. Isso era feito mediante a tomada sistêmica da maior parte do salário de servidores nomeados em seu gabinete, com entrega pessoal de valores em espécie, transferências em favor do próprio vereador ou a terceiros com quem Temponi mantinha compromissos.

A investigação identificou pelo menos 47 ocorrências de repasses de servidores ao vereador, entre janeiro de 2021 e julho de 2022. Ainda de acordo com a denúncia, os servidores ficavam com apenas cerca de R$ 1 mil dos mais de R$ 7 mil que recebiam oficialmente a título de salário. O documento encaminhado à Justiça aponta que o vereador praticou por diversas vezes o delito de lavagem de dinheiro, com o intuito de ocultar e dissimular a origem dessas remunerações que eram desviadas.

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Edição 31/05/2025
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