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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Muro do Espaço Higino ganha mural com a Serra dos Órgãos

Trabalho realizado pelo Movimento Terê Graffiti também registra povos que construíram Teresópolis

Quem passa pelo início da Rua Mello Franco, no Alto, não tem como não reparar o muro dos fundos do Espaço Cultural Higino: o local acaba de ganhar um colorido mural, arte realizada pelo Movimento Terê Graffiti ( @movimentoteregraffiti ) que destaca cinco montanhas da Serra dos Órgãos, entre elas o icônico Dedo de Deus, e ainda os povos originários do nosso município. “Esse foi um painel com uma explosão de cores destacando povos originários de Teresópolis, o europeu, o africano, índio e a mulher brasileira com a silhueta da Serra dos Órgãos, os nomes das montanhas e suas altitudes”, conta o artista Alexandre Almeida, o “Gato” ( @xandsss_gato ), que realizou o trabalho em conjunto com o artista friburguense @original_sark . O trabalho foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, que contemplou o tradicional Espaço Cultural Higino.
Já há bastante tempo em atividade o Movimento Terê Graffiti é responsável por diversos trabalhos em muros e fachadas do município, tendo realizado inclusive encontros para receber grafiteiros de várias partes do país. No último deles, 40 artistas de renome e que possuem vasto acervo de obras espalhadas no estado do Rio estiveram em Teresópolis promovendo um verdadeiro “museu a céu aberto”. “A ideia do nosso movimento é que com este projeto possamos trazer mais cor e vida a este local assim como era no seu passado. E trazer uma visão a população da diferença entre pichação e grafite, mostrando que o grafite é uma arte”, relatou à época ao Diário o artista Ronan Fonseca “Dimo”.

Diferenças
Mas afinal, qual a diferença entre o grafite e a pichação? Segundo os criadores do grupo, diferente da simples demarcação de território e conquista de espaço que representa a pichação, o grafite é uma forma de arte complexa e baseada em desenhos, ou seja, todas as letras e figuras que são utilizadas na pintura são pensadas e elaboradas, para que representem aquilo que o artista quer mostrar. “Não são apenas latas de spray nas mãos, o grafite como arte urbana utiliza elementos de criação dos mais diversos e é capaz de promover a harmonia entre os mais diferentes ambientes, por isso pode ser feito numa parede de escritório, num muro de escola, até mesmo na fachada de um prédio de vinte andares. É uma modalidade artística onde a tela pode ser um objeto urbano abandonado, uma Praça sem vida, ou seja, não tem limites”, enaltece o artista conhecido como “Gato”.

Edição 21/02/2025
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