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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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O ipê plantado em 1958 no pátio da escola estadual Campos Salles

Árvore sexagenária reverenciada pelo ex-aluno Hélio Delgado, que promoveu encontro para marcar a longevidade do vegetal, prestigiado por amigos de quem a plantou

Menino cerca de 65 anos atrás, o senhor Hélio Delgado voltou à escola Campos Salles na última sexta-feira, 24. Aposentado depois de 55 anos de trabalho, 45 como servidor público, trabalhando de 1959 a 2014, como jornaleiro, auxiliar de farmácia, técnico em contabilidade, professor, vereador, secretário municipal, diretor da Câmara Municipal e Analista Judiciário Federal, o professor foi ao tradicional colégio onde foi alfabetizado, e aprenderam as primeiras palavras também seus nove irmãos, para revisitar a árvore que plantou há mais de seis décadas.

Inaugurada em agosto de 1954, em homenagem ao quarto presidente do Brasil, a escola estadual Campos Salles ficava “à barra” da região do Imbuí, que fazia parte ainda da zona rural do município. “Esse trecho da cidade era considerado zona rural. A diretora era a professora Marília Nunes Claussen, esposa do ex-pracinha Jair Claussen, casal que residia na própria escola, onde eram acolhidas as crianças da Barra do Imbuí e de toda a região da Posse, Quebra-frascos e Parque do Imbuí, grande parte filhos de caseiros”, lembrou eu seu eloquente discurso.

Presidente da Câmara e vice, vereadores Luciano Santos e Fidel Faria com Hélio Delgado e Wanderley Peres no evento comemorativo do ipê amarelo

Na última série do ensino primário, quando se fazia a prova de “admissão ao ginásio” para entrar no segundo grau, a segunda parte do que hoje se chama ensino fundamental, a diretora da escola escolhia o melhor aluno ou um dos melhores para plantar uma árvore, seja na escola ou num espaço público qualquer. Foi assim que o melhor aluno da escola Campos Salles plantou a sua primeira árvore, um ipê amarelo, na data comemorativa que se antecipou para o dia 19, em setembro daquele 1958, porque o dia da Árvore caiu num domingo.

A árvore “do Hélio” cresceu assistindo ao crescimento de diversas outras crianças, e passou por adversidades, ficando doente e melhorando a saúde. Foi depois cortada quase rente ao chão e brotou, em diversos frondosos troncos, voltando à aparência que tinha há quase trinta anos. Marcando a data, o ancião Hélio providenciou uma placa comemorativa da idade anciã do vegetal, obra de arte do Zinho Aloha, que registra para a história o evento cheio de emoção.

Acompanhado da esposa Linalma, da tia Leda, e de Vicente, Lee e Lucas, seu filho, nora e neto; e ainda das irmãs Diva, Lúcia, Dulcinea, Rosilena, Rosângela e Fátima Regina, e o Ronaldo Delgado, e os sobrinhos Danilo e Maria Fernanda, o professor foi prestigiado com a presença da professora Lúcia Esteves, do Lions e do Elos Clube; do professor e historiador Carlos Artur Esteves; das professoras Denise e Cecília, atuais diretoras do Colégio; e dos vereadores Luciano Santos e Fidel Faria, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal; do ex-presidente da Câmara Municipal José Carlos Faria, e do prefeito Leonardo Vasconcellos, representado pelo secretário de Cultura Wanderley Peres.

Edição 12/07/2025
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