Luiz Bandeira
Já está em fase de conclusão, após sete meses do lançamento do início das obras, a duplicação da Ponte do Imbuí , um projeto do governo do estado orçado em mais de R$ 2 milhões, com recursos federais. A intervenção vai melhorar o acesso aos bairros do Caleme, Parque do Imbuí, Cascata do Imbuí, Dente de Ouro, Posse, Campo Grande, Granja Florestal e Salaco. Apesar da grande novidade, moradores ouvidos pelo jornal O Diário e Diário TV externaram preocupação com a conclusão da obra sem que seja reformada também a ponte já existente, que apresenta sinais de desgaste. Outra preocupação é quanto a possíveis congestionamentos de veículos que vão afunilar nas vias que acessam a ponte duplicada, principalmente pelo aumento de moradores na região por conta de empreendimentos imobiliários finalizados e que já estão sendo entregues aos proprietários.
Então Secretário de estado de Infraestrutura e Obras, Bruno Kazuhiro, na ocasião do lançamento da obra, disse que havia conversas sobre a necessidade de não só duplicar a ponte, mas também criar um paisagismo, uma reurbanização no entorno. Os moradores ouvidos dizem que aguardam que essa urbanização contemple um espaço dedicado a recreação infantil e melhores abrigos de ônibus.
Féo e Espanhol
A realização da obra de duplicação da Ponte do Imbuí é fruto das ações de um grupo de trabalho formado para dar andamento aos projetos de recuperação, minimização e gestão de risco geotécnico, planejados pelo governo do estado, na Região Serrana para marcar os dez anos da tragédia causada pelas chuvas na Serra Fluminense em 2011. Dentro desse projeto de minimizar os riscos de deslizamentos em áreas de encosta, a secretária Estadual de Infraestrutura e Obras, apresentou em sua pagina na internet um relatório que tem por objetivo oferecer dados para um projeto básico de recuperação, minimização e gestão de risco geotécnico da área Loteamento Féo/Espanhol.
Para a elaboração deste relatório foram utilizados os seguintes documentos: – Levantamento planialtimétrico cadastral; – Sondagens mistas executadas por Moretti Engenharia Consultiva entre 08/01/2014 e 14/01/2014; – Visitas técnicas realizadas ao local. Na área em estudo foram detectadas quatro ocorrências. – Risco de fluxo de detritos e enxurradas resultante da carga hidráulica no fundo dos vales 1 e 2, apresentado em fotos do ano de 2010. – Taludes em risco de ruptura e susceptíveis a erosão, os quais apresentam riscos a residências localizadas na sua crista e/ou pé, além da presença de densa vegetação em alguns casos. – Necessidade de restituição do sistema viário existente anteriormente às ocorrências de 2010, de modo a reconstituir as ligações e acessos dentro do bairro. – A restituição trata da implantação das melhorias das condições de tráfego e sistemas de drenagem assim como a garantia de segurança através da implantação de contenções de taludes onde necessário.