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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Operários da prefeitura reabrem buraco na Praça Olímpica

Nesta segunda-feira, quando se pensava que a obra do muro de contenção na Praça Olímpica já estava na reta final, funcionários e máquinas da prefeitura voltaram a abrir o buraco no início da Rua Manoel Madruga. Nossa reportagem havia registrado que na última sexta-feira que aparentemente faltava muito pouco para a liberação do tráfego na rua novamente, pois o muro de contenção foi concluído há cerca de um mês e pista estava recoberta com uma camada de resto de asfalto, porém pouco tempo depois veio a surpresa com a reabertura do buraco. A repercussão foi imediata nas redes sociais com muita gente criticando o vai-e-vem da obra que se arrasta há mais de um ano.

Marcus Wagner

Nesta segunda-feira, quando se pensava que a obra do muro de contenção na Praça Olímpica já estava na reta final, funcionários e máquinas da prefeitura voltaram a abrir o buraco no início da Rua Manoel Madruga. Nossa reportagem havia registrado que na última sexta-feira que aparentemente faltava muito pouco para a liberação do tráfego na rua novamente, pois o muro de contenção foi concluído há cerca de um mês e pista estava recoberta com uma camada de resto de asfalto, porém pouco tempo depois veio a surpresa com a reabertura do buraco. A repercussão foi imediata nas redes sociais com muita gente criticando o vai-e-vem da obra que se arrasta há mais de um ano.
O problema alegado para que as máquinas tivessem que voltar a cavar a terra é que teria ocorrido uma formação de lama nos trecho e por conta disso não seria possível fazer a compactação do solo para que o trecho receba em seguida o asfaltamento. No final da manhã, os operários já utilizavam as máquinas para preencher o buraco, mas ainda sem previsão de quando o serviço será finalizado. Além de refazer o asfaltamento e recolocar a mureta de proteção ao lado da via, também faz parte da obra a calçada ao lado da Praça Olímpica e com a movimentação de maquinário pesado no local algumas partes já estão danificadas.
Sem o tráfego de veículos naquela rua, a situação foi responsável por complicar ainda mais o trânsito da Várzea, dificultando a vida de comerciantes de ruas próximas, como a Monte Líbano. “Sem os carros passando aqui, o movimento caiu bastante esse ano. Está sendo complicado, já cansamos de reclamar com a prefeitura, mas nada… Fazem uma obra baixa renda e em ritmo mais do que lento sem se preocupar com tantas famílias que dependem do comércio para sobreviver”, relatou ao jornal um empresário com estabelecimento naquela região.
A prefeitura decidiu fazer a obra por conta própria e a aparência das intervenções chama a atenção. Os blocos de cimento e bases em concreto nada têm a ver com o restante da contenção. Como também será construída pela PMT, a proteção para pedestres também pode ser uma surpresa negativa em breve. Esta semana, entramos em contato com a prefeitura para saber sobre previsão de conclusão e entrega do serviço. Porém, nenhuma resposta foi emitida pela Assessoria de Comunicação.

História do muro
Há pouco mais de um ano, dias antes do desabamento do muro, o jornal O DIÁRIO fez o alerta: “As pedras posicionadas para a urbanização daquele trecho do Rio Paquequer foram colocadas ali na década de 1950, época do governo do Prefeito Roger de Souza Malhardes. A estrutura se manteve durante mais de 50 anos. Porém, apresenta sinais de desgaste. Várias pedras já se soltaram no trecho que fica logo abaixo do encontro da Avenida Lúcio Meira com a Rua Manoel Madruga. Um olhar mais atento mostra que o problema pode se agravar, já que com o aumento do nível de água provocado pelas chuvas, o terreno deverá ser escavado, o que pode provocar, consequentemente, desabamentos”, 
Na ocasião, também informamos que não era a primeira vez que parte dessa estrutura começava a mostrar sinais de desgaste. Cerca de uma década antes parte da Rua Manoel Madruga cedeu após o mesmo problema acontecer nas proximidades da Travessa Francisco Sá, que liga a Praça Olímpica à Calçada da Fama. Na época os especialistas informaram que a queda de parte da rua foi provocada por uma das manilhas que estão no subsolo. A peça acabou quebrando e a água que passava acabou escavando o terreno. O problema ali foi tão grave que houve necessidade de construção de cintas de concreto para fazer a “amarração” do barranco. Se tal medida tivesse sido tomada logo no início do problema mais recente, o muro não teria desabado.

 

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Edição 06/11/2024
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