Agentes do Setor de Inteligência do 30º Batalhão de Polícia Militar (P2) identificaram e encaminharam para a 110ª Delegacia de Polícia um homem apontado como um dos autores de um furto no bairro do Ingá. Além do morador do Matadouro, os agentes da Polícia Reservada identificaram outros dois envolvidos, que são irmãos dele, residentes na Fazenda Ermitage. Boa parte do material retirado de uma residência foi localizado em uma empresa de reciclagem e em um bar. A operação foi realizada no final da tarde da última segunda-feira (17) e contou com apoio de outras guarnições do 30º BPM.
Os militares receberam informações e imagens do furto realizado no Parque Ingá, com registros de circuitos de segurança indicando a ação dos ladrões, inclusive o veículo utilizado por eles. O morador do Matadouro, de 29 anos, foi o primeiro identificado e preso. No carro dele estava uma bateria furtada na residência. Questionado, confessou ter vendido os jogos de rodas tomados para uma empresa de reciclagem, onde os acessórios foram localizados. Segundo a polícia, o proprietário do estabelecimento alegou desconhecer a origem ilícita.
Mesma resposta deu a dona de um bar onde estavam diversos objetos em prata furtados do imóvel no Ingá. Ainda de acordo com informações da PM, os outros envolvidos no furto ainda não foram localizados, mas já devidamente identificados e apontados no registro de ocorrência. Todo o material recuperado foi devolvido à vítima. O morador do Matadouro, que tem diversas anotações criminais, recebeu mais uma autuação pelo crime de furto. Com essa, já são cinco. Porém, como havia saído do flagrante, vai responder ao processo em liberdade. As outras pessoas – o representante da empresa de reciclagem e a dona do bar – ouvidas e liberadas.
Faça sua parte, denuncie
O flagrante da última segunda-feira foi mais um exemplo da importância da participação popular no enfrentamento à criminalidade. Informações que possam ajudar na elucidação ou prevenção de crimes podem ser passadas anonimamente para os telefones 190 e 2742-7755. O segundo número também funciona como WhatsApp, com sistema que protege a identidade do denunciante.