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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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“Papo com a Feh!” debate a importância dos cuidados com a saúde mental

Psicólogas Ângela Aguiar e Carol Duarte reforçam a necessidade do acompanhamento além do “Setembro Amarelo”

Maria Eduarda Maia *

Com ampla visibilidade durante a campanha do “Setembro Amarelo”, a temática de saúde mental merece seu espaço não só durante esse mês, mas também durante todo o ano. Nesta semana, o programa “Papo com a Feh!”, da Diário TV, convidou as psicólogas Ângela Aguiar e Carol Duarte para debater sobre esse tema tão relevante e a importância do acompanhamento psicológico de forma assídua. Durante a conversa, a psicóloga Carol Duarte destaou a relevância de reservar um momento para realizar um acompanhamento psicológico. “Você tira um tempo para você, porque, se você perceber, no dia a dia a gente não faz essa reflexão”, pontuou. “A demanda da vida, do dia a dia, tudo é tão complexo que, se a gente não se cuidar, daqui a pouco não iremos dar conta de nada”, afirmou Ângela Aguiar.

Internet
Diante de um mundo marcado pelo uso ininterrupto da Internet no cotidiano dos indivíduos, Ângela Aguiar apresentou o lado negativo desta situação. “O fato de a gente ter criado esse hábito de ficar o tempo inteiro na Internet e de ter perdido esse contato face a face com o outro está gerando muita ansiedade. As pessoas estão desaprendendo a conviver com outras pessoas”, declarou. Tendo em vista tal preocupação, Carol mencionou que o tratamento terapêutico não deixa de fora a questão da tecnologia. “A terapia é contemporânea. A gente olha para o hoje, para como a gente vai buscar um caminho saudável dentro desse contexto com a tecnologia”.
Em meio a uma realidade cercada por comparações, avaliações e cobranças em diversos níveis na Internet e nas redes sociais, foi destacada sua relação com a adolescência, fase marcada por inúmeras mudanças e descobertas, necessitando de observação. “O adolescente ele vive uma dualidade muito grande. Ele deixou de ser criança há pouco tempo, está se descobrindo. Tudo que vê é legal, não mede causa e consequência, então, esse contato que ele tem com a Internet é muito nocivo porque ele ainda não se protege”, afirmou a psicóloga Ângela.

Psicólogo pode virar amigo?
Ambas as psicólogas reforçam a ideia de que não pode haver um vínculo de amizade entre o psicólogo e o paciente, já que tal relação pode trazer complicações para a análise do profissional. “A terapia é um lugar desconfortável, onde você vai ouvir coisas que não quer e falar coisas desagradáveis, então tem que ser um local de acolhimento, mas eu não posso virar amiga do paciente porque preciso enxergar o mundo através da perspectiva dele. Se rolar uma amizade, já não é mais uma terapia neutra. Já é você dentro da vida do paciente”, destaca Ângela Aguiar. “Na terapia a gente quer ouvir o paciente, por isso não pode haver essa proximidade nesse sentido porque precisamos estar ali recebendo a pessoa como pela primeira vez, como um desconhecido”, ressaltou Carol Duarte, destacando também que a intimidade paciente-terapeuta é diferente de uma intimidade entre amigos.

Onde assistir
O “Papo com a Feh!” traz diversas informações por meio de uma conversa descontraída dirigida pela apresentadora Fernanda Almeida. O programa vai ao ar às 10h nos sábados, com reprise durante a semana. Assista nos canais da Speed Fiber, em Teresópolis (4.1), Nova Friburgo (38.2) e Petrópolis (38.1). E, claro, a qualquer momento no nosso Youtube /Diário TV.

  • Estagiária

Edição 14/05/2025
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