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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Parque Montanhas vai reflorestar região da Pedra da Tartaruga

População poderá participar da recuperação da unidade de conservação, destruída por um grande incêndio

Marcello Medeiros

Duramente afetada por um incêndio criminoso, em meados de setembro, a sede Pedra da Tartaruga do Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis receberá uma ação solidária e voluntária com o objetivo de contribuir com a recuperação dos 110 hectares destruídos. Entre os dias 23 e 26 de outubro, a secretaria municipal de Meio Ambiente vai realizar uma grande ação de reflorestamento. A meta é fazer o plantio de 300 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, a fim de recuperar as áreas atingidas pela queimada. “É uma atividade familiar e de conexão com a natureza. Venha fazer parte dessa ação transformadora e ajude a restaurar o nosso parque, tornando-o novamente um refúgio seguro para a fauna e flora. A natureza precisa de nós, e juntos podemos fazer a diferença”, destaca biólogo Vitor Cunha, chefe do PNMMT.
Além de causar uma perda incalculável para a biodiversidade local, o fogo danificou estruturas importantes, como passarelas de madeira de acesso a trilhas e a sinalização das áreas de visitação. O mutirão de reflorestamento acontecerá das 8h às 12h durante os quatro dias. Depois de se inscrever, basta comparecer com roupas e calçados confortáveis, boné ou chapéu, protetor solar, repelente de inseto, água para se hidratar, lanche, luvas e ferramentas de jardinagem (se tiver). Para se inscrever, acesse o link forms.gle/ygS6CpxRZ6vSECHf7
A Sede Pedra da Tartaruga segue fechada até o início da ação de reflorestamento. Além de ser impossível calcular prejuízo para fauna e flora, nascentes afetadas, qualidade de vida da população prejudicada e risco para moradores do entorno, o incêndio destruiu sinalização e acessos dos atrativos turísticos.

Entre os dias 23 e 26 de outubro, a secretaria municipal de Meio Ambiente vai realizar uma grande ação de reflorestamento. A meta é fazer o plantio de 300 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, a fim de recuperar as áreas atingidas pela queimada. Foto: Acervo PNMMT

Exemplo a ser seguido
Qualquer incêndio florestal deve ser lamentado e os responsáveis, se possível, identificados e responsabilizados criminalmente. No caso do PNMMT, o motivo para ficar triste é ainda maior. A região hoje protegida por um parque de âmbito municipal por muitos anos sofreu com a mão pesada do homem e, se não fosse a assinatura do Decreto 3.693/2009, de 6 de julho daquele ano, talvez a Pedra da Tartaruga nem existisse mais. A extração de granito era pesada, causava inclusive mortes em disputa pelo terreno, e ainda hoje as marcas desse tempo triste ainda podem ser vistas. Com a criação do parque, as gananciosas atividades deram lugar à conservação ambiental e visitação turística ordenada, permitindo aos teresopolitanos, visitantes e turistas conhecerem uma região fadada ao abandono e destruição – apesar de uma rica biodiversidade e beleza cênica incomparável. Dessa forma, é preciso trabalhar para que esse local possa ser reconstruído e, no futuro, outras gerações possam desfrutar de tamanha beleza e riqueza natural.


Edição 23/11/2024
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