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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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PM encontra mais um ponto de “jogatina” em Teresópolis

Máquinas de caça-níquel e material para jogo do bicho apreendido em bares

A prática de contravenção penal relacionada a jogos de azar terminou com um comerciante encaminhado para a 110ª Delegacia de Polícia na manhã desta segunda-feira, 14, depois que policiais do Setor de Inteligência do 30º BPM (P2) encontraram no estabelecimento comercial de sua propriedade quatro máquinas de caça-níquel e farto material para outra prática delituosa, o “jogo do bicho”. O flagrante ocorreu em um bar na Rua Governador Roberto Silveira, no bairro de São Pedro. O comerciante foi autuado pelas práticas e liberado para responder ao processo criminal, visto que não há prisão em flagrante para tais delitos. As máquinas ficaram apreendidas e terão o sistema de funcionamento desmontado. A exploração de jogos de azar está tipificada como contravenção penal há aproximadamente 80 anos, podendo render ao contraventor detenção e/ou aplicação de multa.
Em 2021, a Polícia Militar realizou dezenas de operações do tipo. Em uma delas, também em São Pedro, mas dessa vez na Rua Fileuterpe, o dono de um bar mantinha uma espécie de “salão de jogos” na parte dos fundos – justamente para tentar evitar a identificação da utilização das máquinas de caça-níquel. Em 2008, autoridades policiais da cidade precisaram responder na Justiça por formação de quadrilha de contraventores que exploravam jogos de azar. Treze pessoas foram acusadas de envolvimento no grupo criminoso, entre elas um policial civil e um policial militar, todos lotados em Teresópolis. Segundo o Ministério Público Federal, na ocasião os envolvidos responderam também por crimes como corrupção, contrabando e ganhos ilícitos com fraudes. A estimativa do MPF era que a quadrilha movimentava na época cerca de R$ 300 mil por semana.

As máquinas ficaram apreendidas na DP e terão o sistema de funcionamento desmontado

Cadeia até para político
Em 2012, a Polícia Civil do Rio deflagrou uma operação para prender os chamados “chefões” da contravenção e pessoas envolvidas com uma série de crimes, entre eles um dos políticos mais influentes de Teresópolis à época. A operação, chamada de “Dedo de Deus”, em referência à investigação no município, prendeu 17 acusados na Região Serrana e 11 na Baixada Fluminense. As investigações foram conduzidas pela Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio. Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro destruiu duas mil e 900 máquinas caça-níqueis. 

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Edição 22/11/2024
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