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Polícia Civil prende integrantes de quadrilha que drogou e roubou patrimônio de idosa

Policiais civis da 110ª DP (Teresópolis) realizam, nesta quinta-feira (19/08), a Operação Parasitas, contra uma organização criminosa que causou um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões em uma mulher de 85 anos. Integrantes da quadrilha passaram a trabalhar para a idosa, em 2018, exercendo funções domésticas em seu sítio, em Teresópolis, na Região Serrana, e, a partir disso, doparam a vítima para se apropriar de seu patrimônio.

Policiais civis da 110ª DP (Teresópolis) realizam, nesta quinta-feira (19/08), a Operação Parasitas, contra uma organização criminosa que causou um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões em uma mulher de 85 anos. Integrantes da quadrilha passaram a trabalhar para a idosa, em 2018, exercendo funções domésticas em seu sítio, em Teresópolis, na Região Serrana, e, a partir disso, doparam a vítima para se apropriar de seu patrimônio.

Foram expedidos cinco mandados de prisão para os membros principais da quadrilha e 11 de busca e apreensão para a residência de todos os envolvidos, que são investigados por roubo qualificado, organização criminosa e lavagem de capitais. Até o momento, três pessoas foram capturadas.

Segundo as investigações, eles usaram o medicamento Clonazepam, conhecido pelo golpe "Boa Noite, Cinderela", para fazer transferências, saques, emissões de cheques e aquisição de bens, como carros de luxo. As transferências de dinheiro eram realizadas por meio da utilização das contas de terceiros, que sacavam as quantias e repassavam aos membros da organização criminosa, ficando com 5% do valores transferidos.

No ano passado, a quadrilha conseguiu forjar uma declaração de união estável entre a vítima e um dos membros do grupo, de 31 anos, e passou a vender todos os imóveis da idosa, que tinha quatro apartamentos na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e Copacabana, na Zona Sul. As quantias negociadas foram bem inferiores ao valor de mercado, para que os criminosos obtivessem o dinheiro rapidamente. Além disso, o sítio da mulher foi transferido para um dos membros da organização.

As investigações começaram no início de março deste ano, quando a vítima deu entrada em um hospital com suspeita de traumatismo craniano. A senhora, atualmente, apresenta distúrbio mental causado, possivelmente, por uso excessivo do Clonazepam.

Entre os investigados, mas que não foi alvo de mandado de prisão, está um funcionário da Receita Estadual, que faria parte do esquema. Ele teria recebido mais de R$ 100 mil em sua conta bancária, sendo que parte do valor foi repassado posteriormente para outros integrantes da quadrilha. Os agentes vão apurar a participação dele no golpe.

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Edição 27/11/2024
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