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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Polícia do Rio faz operação contra furto e receptação de veículos

Automóveis era levados para a Região dos Lagos, segundo investigações

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
A Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e outras unidades da Polícia Civil do Rio de Janeiro realizaram hoje (27) a Operação Oxicorte. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), 20 pessoas foram presas. Os agentes foram para as ruas para cumprir 22 mandados de prisão e 40 de busca e apreensão contra os envolvidos em um esquema criminoso de assalto, furto e receptação veículos no estado.

As investigações apontaram que os criminosos realizavam roubos na zona oeste da capital e levavam os automóveis para a Região dos Lagos. Os agentes apreenderam, na ação, diversas peças de veículos, placas, documentos e chaves. Quatro ferros-velhos foram alvo dos policiais. De acordo com a Sepol, as peças dos veículos, na maioria das décadas de 90 e 2000, eram revendidas e o grupo movimentava cerca de R$ 500 mil por mês.

De acordo com o delegado titular de polícia especializada, Márcio Braga, os criminosos faziam o abastecimento dos desmanches de oficina irregulares e de autopeças. Para ele, a operação interferiu diretamente na atuação dos criminosos. “Em relação à organização criminosa, ela foi praticamente desmantelada”, afirmou o policial, em coletiva na Cidade da Polícia, na manhã de hoje.

O diretor do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), delegado Pedro Medina, disse que a organização criminosa usava integrantes do tráfico de drogas que ficavam armados, em plantão por 12 horas, para fazer empreitadas criminosas nas regiões periféricas de comunidades. “Saíam, juntavam dois ou três, implementavam o roubo de veículo, traziam para o interior da favela e ali vendiam os veículos com clonador para quadrilhas de desmanches por R$ 3mil ou R$ 4 mil.”

As investigações seguem para localizar e prender o restante da organização criminosa. “As investigações têm desdobramentos. Quando tem uma operação que arrecada material, a gente continua com a investigação. A partir dali são formados outros inquéritos e outras investigações dão andamento ao que foi recolhido”, afirmou o titular do Departamento-Geral de Polícia Especializada.

Edição 22/11/2024
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