Nos últimos anos, os estelionatários passaram a contar com a ‘ajuda da tecnologia’ para lucrar – e bastante – sem precisar se arriscar no encontro direto com as vítimas. Mas, mesmo em bem menor proporção, continuam ocorrendo também casos de golpes aplicados em caixas eletrônicos ou nas proximidades de agências bancárias e loterias. No fim de semana, uma aposentada perdeu R$ 2.500 após utilizar a central de atendimento rápido do Bradesco, na Várzea.
Ela denunciou o caso à polícia, relatando ter sido abordada por um homem assim que terminou de conferir o seu extrato, com tal pessoa informando que “ainda havia um pedaço de papel saindo do caixa” e que “deveria atualizar a senha”. O suspeito de envolvimento no golpe, ainda segundo a vítima, também deu supostas orientações sobre taxas bancárias e entregou à aposentada o cartão supostamente dela, que teria ficado preso no caixa eletrônico. Ao tentar utiliza-lo em uma loja de roupas, ela constatou que havia algo errado: estava de posse de outro cartão, com o nome de um homem, e o seu havia desaparecido.
Imagens do circuito de segurança do estabelecimento bancário podem ajudar a polícia a identificar o golpista. Em caso de dificuldade para a utilização desse equipamento, os bancos orientam que a pessoa nunca aceite ajuda de estranhos, solicitando apoio apenas de quem estiver uniformizado ou com o crachá da agência. Em caso de cartão retido em dias que as agências estiverem fechadas, a orientação é chamar a Polícia Militar via 190. Por diversas vezes, foram registrados casos de instalação de ‘chupa-cabras’ em bancos de Teresópolis, equipamentos que substituem os originais, travam os cartões e copiam os dados dos clientes – utilizados posteriormente para várias ações criminosas.